Na reunião, Viana Rodrigues cobrou do governo federal mais agilidade na liberação de recursos para ações de defesa sanitária na região da fronteira. De acordo com ele, muitos Estados estão deixando de receber, no prazo desejável, as verbas do Ministério de Agricultura para ações na fronteira com Paraguai, Argentina e Bolívia. O valor este ano foi superior a R$ 16 milhões.
A situação é mais grave no Mato Grosso, que não recebeu R$ 7,7 milhões de um projeto apresentado ao ministério. Esses recursos, contou Viana Rodrigues, costumam ser usados na melhoria ou aumento dos postos de vigilância na fronteira. Um dos pontos defendidos pelo presidente do Conseagri é que o governo brasileiro intensifique as ações de fiscalização de trânsito de animais nas fronteiras do País com outros países, especialmente a Bolívia. Ele disse que há uma "crise sanitária" na Bolívia, onde os pecuaristas estão "jogando vacina para cima". "O Brasil precisa adotar uma política defensiva", afirmou.