O projeto de suinocultura sustentável da Sadia – que hoje é subsidiária integral da Brasil Foods – recebeu hoje (26/11) a aprovação das Nações Unidas para receber créditos de carbono pela modalidade “programática”. Na prática, isso significa que mais de 1.000 suinocultores integrados da empresa poderão gerar – e vender – créditos de carbono ( até então, para ter direito a créditos, a empresa precisa protocolar cada um dos suinocultores isoladamente o que tornava o processo extremamente complexo e oneroso).
A geração de créditos se dá a partir da conversão, com o uso de biodigestores, do gás metano, presente nos dejetos dos porcos, em dióxido de carbono. E por que isso vale créditos? Porque o metano é um gás causador do efeito estufa ainda mais poderoso que o CO2. O programa 3S foi um dos primeiros projetos de crédito de carbono desenvolvidos no Brasil e já rendeu muitas dores de cabeça à empresa. Espera-se que agora a coisa ande … mesmo ( os funcionários envolvidos no programa estavam esperando não é de hoje a aprovação dessa metodologia).