Redação (30/11/2007)- O tempo de descanso das aves antes do abate deve ser o menor possível, segundo a avaliação da coordenadora da World Society for the Protection of Animals (WSPA), Charli Ludtke, que ministrou palestra no IV Encontro Técnico Unifrango, em Maringá (PR).
Charli destaca que é preciso ter cuidados no desembarque das aves, já que estas podem sofrer fraturas ou lesões em maior intensidade quando o descarregamento dos caminhões é feito sem a utilização de elevadores ou esteiras. Outra preocupação é com a pendura dos frangos, que por ser um procedimento ao qual a ave não está acostumada, pode ocasionar maiores chances de fratura ou contusões. "O ideal é fazer um treinamento dos profissionais que atuam na área auxiliando-os para que evitem movimentações bruscas, procurar utilizar lotes de tamanho padrão e adotar a menor luminosidade possível para deixar as aves mais calmas", afirma.
Outro fator importante, no caso da insensibilização, período do pré abate em que as aves são submetidas à perda de consciência, seja por choques elétricos ou uso de gás, é o cuidado para que as aves percam totalmente os sentidos.
"Além de evitar o sofrimento do animal, uma sensibilização bem feita evita lesões na ave. Por isso a importância de se utilizarem tanques ligados à corrente elétrica com barras bem sincronizadas, para que a ave perca os sentidos de imediato. O ideal na insensibilização por corrente elétrica é que os tanques contenham mais de uma barra energizada", explica Charli.
Tempo de descanso das aves antes do abate deve ser o menor possível
<p>O tempo muito prolongado representa um período de dificuldade, porque normalmente as aves estão desidratadas e com fome,por terem percorrido muitas vezes um percurso distante entre o aviário e o abatedouro. </p><p></p><p></p>