Redação (16/03/2009) – De acordo com o médico veterinário Ivens Gomes Guimarães, o invento já existe nos Estados Unidos é muito parecido com uma "locomotiva de trem" e funciona à base de gás. "Isso chega a ser comum por lá, porque eu já vi em muitas propriedades", afirma. A vantagem com relação ao método de compostagem (biodegradação natural de materiais orgânicos) é que ajudam a evitar a contaminação do solo com os mesmos organismos que vitimaram as aves ou suínos.
A utilização do incinerador também é vantajosa quando comparada à queima tradicional de compostos orgânicos. Essas formas de descarte geralmente ocupam áreas como terrenos baldios ou mesmo espaços em propriedades rurais. "O problema do fogo são os impactos ambientais e os riscos que não compensam", ressalta Guimarães. Por isso, um mecanismo destinado para incineração, que não despeje os dejetos no meio ambiente é a alternativa "mais ecologicamente correta".
Outra situação que demanda a incineração é a morte de aves causada por alguma doença contagiosa. Do ponto de vista da saúde, depositar os dejetos no solo pode ser perigoso. As doenças mais comuns são causadas pelos vírus salmoneloses, microplasmoses e microplasma e evitar sua proliferação se constitui de grande importância para previnir epidemias. "Nesse caso é importante realizar um descarte mais cuidadoso, para evitar a contaminação de pessoas e do lençol freático, se jogadas a esmo pela natureza", arremata.