O Brasil abateu, no 3º trimestre de 2020, mais de 1,51 bilhão de cabeças de frangos. Isso representa aumento de 2,8% em relação ao mesmo período de 2019 e incremento de 7,0% na comparação com o 2° trimestre de 2020. No comparativo mensal foi registrado o melhor mês de julho de toda a série histórica, que começa em 1997. O desempenho do setor se aproximou do patamar recorde atingido no 1° trimestre de 2020, período em que os efeitos da pandemia ainda estavam no início. Os dados são das Pesquisas Trimestrais da Produção Pecuária, divulgadas na quinta-feira (10) pelo IBGE.
O abate de 41,08 milhões de cabeças de frangos a mais no 3º trimestre de 2020, em relação ao mesmo período do ano anterior, foi determinado por aumento no abate em 17 das 25 Unidades da Federação que participaram da pesquisa.
Entre aquelas com participação acima de 1,0%, ocorreram acréscimos no Paraná (+19,68 milhões de cabeças), Goiás (+9,69 milhões de cabeças), Rio Grande do Sul (+5,61 milhões de cabeças), Mato Grosso do Sul (+4,48 milhões de cabeças), São Paulo (+3,63 milhões de cabeças), Minas Gerais (+3,05 milhões de cabeças), Pernambuco (+1,42 milhão de cabeças) e Bahia (+737,92 mil cabeças). Já as quedas foram registradas em Santa Catarina (-5,60 milhões de cabeças), Mato Grosso (-2,47 milhões de cabeças) e Pará (-1,99 milhões de cabeças).
No ranking das UFs, Paraná continua liderando amplamente o abate de frangos, com 32,9% da participação nacional, seguido por Rio Grande Sul (14,0%) e Santa Catarina (13,5%).