Atendendo a reivindicações da comunidade rural de São Basílio, a prefeitura vai instalar ainda neste primeiro semestre um miniabatedouro de frango no local. A notícia já foi dada aos produtores rurais pelo secretário de Agricultura, Danilo Siqueira, que durante encontro também informou quais seriam os gastos dos produtores para manter o abatedouro funcionando, como, por exemplo, a contratação de um médico veterinário para acompanhar todo o processo.
A Secretaria de Agricultura vem trabalhando em um Complexo de Políticas Públicas nas Agrovilas, em que a partir de arranjo produtivo de cada comunidade rural, o Poder Público se envolve fomentando a atividade, proporcionando melhorias para que possam se desenvolver cada vez mais. E entre as comunidades está a de São Basílio, que além da produção de hortaliças, os produtores também se destacam na criação de frango caipira.
“Depois de algumas conversas com a comunidade, decidimos construir um miniabatedouro de frango caipira. Já estamos avançados para a concretização da proposta. O local foi escolhido e o projeto elaborado, pois a intenção é construir ainda neste primeiro semestre e dar assistência para que possam produzir e embalar de forma correta, segundo as normas da Vigilância Sanitária”, explica o secretário de Agricultura.
A comunidade vai receber também um caminhão frigorífico, doado pelo Governo Federal, que vai ajudar no transporte dos produtos para que possam comercializar nas feiras, no Mercado Municipal e também nos supermercados. Os produtores irão vender o produto embalado, etiquetado e inspecionado, que estará de acordo com a legislação e apresentará certificado de garantia.
Entretanto, os produtores terão as suas responsabilidades. “Deixamos claro a eles os gastos que terão para manter o abatedouro funcionando. Por exemplo, durante o abate é necessário que tenha um médico veterinário acompanhando todo o processo e o custo desse profissional ficará por conta dos produtores. Também esclarecemos que eles terão que correr atrás da comercialização do produto final”, enfatiza o diretor do Departamento Técnico da Sagri, José Geraldo Celani.
Com a unidade de abate atendendo a todos os produtores da comunidade, o processo de criação do frango terá de ser padronizado. Todos deverão criar os frangos de maneira semelhante, com a mesma ração e os mesmos cuidados. E, além disso, é importante que ao passar pelo abate, os frangos tenham o mesmo tamanho, peso, idade e raça. Dessa forma poderá ser criada uma escala de produção com fornecimento constante do produto.