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Agroindústrias

Aprovação da BRF

Cade deve aprovar a integração da Sadia com a Perdigão até o início do segundo semestre deste ano, diz diretor da Brasil Foods.

Aprovação da BRF

O diretor financeiro e de Relações com Investidores da Brasil Foods (BRF), Leopoldo Saboya, disse que a empresa está em “contagem regressiva” para a aprovação final do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para a fusão entre Sadia e Perdigão que deu origem à BRF Brasil Foods. “Do que o Cade já flexibilizou do Apro [Acordo de Preservação da Reversibilidade da Operação] nós estamos muito satisfeitos. O processo hoje está no Seae [Secretaria de Acompanhamento Econômico] para depois ser encaminhado ao órgão. Mas esperamos a aprovação final para o fim do primeiro até início do segundo semestre do ano”, afirmou o executivo, em encontro com a imprensa.
   
Os ganhos anuais de economia com a fusão, projetados pela companhia, são de R$ 500 milhões, mas o valor total da sinergia somente será obtido em 2010. Para o seu desempenho no ano, no geral, a BRF está otimista. “Esperamos vendas, em volume, de 3% a 5% maiores no mercado externo e 8% superiores no mercado interno. Somente de processados queremos vender, fisicamente, 10% mais neste ano ante 2009”, declarou.
   

Saboya ainda disse que o mercado externo vai ter uma “recuperação contínua e gradual” tanto em volume quanto de preço e que o cenário macroeconômico brasileiro é que vai impulsionar as vendas domésticas.
  
Sobre a BRF voltar a ter margem Ebitda de dois dígitos (a empresa encerrou 2009, com 5,8% ante 10,5% de 2008  pro forma), o diretor disse que dependerá do comportamento do câmbio e do mercado externo. “É possível é, mas há fatores que estão fora do controle da companhia”, ressaltou.
 
Investimentos
 
Para 2010, os aportes em capex (imobilizados) previstos serão de R$ 1,1 bilhão, 8,3% menor do que o montante do ano passado (R$ 1,2 bilhão). O valor é bem inferior à média dos últimos três anos (R$ 2,4 bilhões), pois nos períodos anteriores foram feitos investimentos em greenfield (projetos desde a planta). O aporte de 2010 será todo financiado via geração de caixa. Não há pretensão de uma nova oferta de ações neste ano. Com informações da Agência Leia.