A estratégia de expansão da JBS visa resultados em longo prazo, segundo informações do diretor de relações com pecuarista da companhia, Eduardo Pedroso. “Estamos vivendo mudanças de mercado, mudanças da relação entre oferta e demanda. Não nos movimentamos para estratégias no curto prazo”, esclarece o executivo durante o evento “Perspectivas para o Agrobusiness em 2012 e 2013”, realizado pela BM&FBovespa.
Atualmente, a JBS tem cinco plantas de abate paradas no Brasil.
Apesar das plantas que não estão em funcionamento, as doze incorporadas no primeiro trimestre do ano estão em operação. “Estão funcionando e todas com mais de 85% da capacidade de produção”, conta Renato Moura M. Costa, diretor da divisão de carnes do Mercosul.
Sobre a situação das quatro plantas de abate desativadas na Argentina, o executivo Costa comentou que não há perspectiva de mudanças no quadro do país vizinho. “Lá a situação está complicada, não sabemos se e quando as plantas podem voltar a operar”, afirma.
Questionado sobre possíveis novas aquisições, Costa preferiu não afirmar nada definitivo. “Não posso dizer que descartamos aquisições neste ano”, diz.
O diretor da divisão de carnes, também comentou sobre o atual preço da arroba do boi. “Vendo os índices futuros, eu diria que os preços estão estáveis, o que é muito bom para os negócios”, avalia.
Produção- A JBS avalia que não há concentração de produção no Centro-Oeste e no Norte do País, conforme queixas de pecuaristas. “Não há regionalização da produção, hoje temos cerca de 20% da produção no Mato Grosso, por exemplo”, avalia Renato Moura M. Costa, diretor da divisão de carnes do Mercosul.
“A preocupação da empresa é estar bem com o produtor. Levamos indústrias para locais que não tinham nenhuma”, afirma.