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Sanidade

Auditores fiscais federais agropecuários realizam plano de contenção para surto de Peste Suína Clássica

Doença surgiu em Forquilha, no norte do Ceará e está sendo monitorada

Auditores fiscais federais agropecuários realizam plano de contenção para surto de Peste Suína Clássica

Devido ao surto de Peste Suína Clássica (PSC) confirmado no último dia 6 de outubro, em Forquilha, no Ceará, e com o intuito de evitar que a doença se espalhe pelas zonas livres os auditores fiscais federais agropecuários (Affas) estão trabalhando no plano de contenção do surto, criado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento(Mapa). A primeira medida adotada após a confirmação do surto foi isolar a área onde a doença foi identificada. “A região está há mais de 500 km de uma zona livre de peste suína clássica e vamos fazer o isolamento para que nenhum animal da área contaminada possa chegar à zona livre”, afirma Tavares. A doença é transmitida pelo contato entre os animais contaminados e sadios.

A Peste Suína Clássica já existe no Brasil, embora não tenha sido registrado nenhum caso desde 2009. Diferentemente da Peste Suína Africana (PSA), mais agressiva, recentemente noticiada por ter sido encontrada em países da Europa, África e Ásia, o Brasil não tem nenhum caso desde 1984 e desde 1992 foi considerado livre pela Organização Internacional de Saúde Animal (OIE). “Os auditores fiscais federais agropecuários foram decisivos para a contenção da peste suína africana e para a manutenção do status de zona livre. Estamos trabalhando para que o Brasil também atinja este status no caso da peste suína clássica. Esse surto agora está dentro da área não livre e estamos trabalhando para que seja saneada o mais breve possível”, afirma o presidente do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical), Maurício Porto.

Há quinze estados no país já reconhecidos pela OIE como zona livre de PSA. Isso é indispensável para que possam exportar. “Estamos trabalhando no saneamento do foco, nossa função é coordenar e executar todas as ações neste sentido. Então, estamos investigando e cadastrando as propriedades da região, fazendo análise clínica dos animais para saber estão sadios e enviando este material para o Laboratório Nacional Agropecuário para realização de exames, além de fiscalizar o trânsito de animais, que está proibido na área atingida pelo surto”, explica o Affa, Ives Tavares que está atuando no saneamento do foco no Ceará.

O Brasil está entre os maiores exportadores de suínos do mundo e os auditores fiscais federais agropecuárias estão trabalhando para o país seja declarado zona livre de peste suína clássica.