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Aurora amplia participação no mercado brasileiro

A Cooperativa encerra 2004 com participação crescente nos mercados de carne de frango, carne suína e industrializados.

Da Redação 09/12/2004 – A Coopercentral Aurora, de Chapecó (SC) – um dos dez maiores grupos agroindustriais do País -, encerra o ano com crescente participação no mercado nacional.

De acordo com a Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Carne Suína (Abipecs), a cooperativa obteve 7,18% do mercado de carne suína, neste ano. No segmento de frangos, está entre os sete maiores, com 2,3% do abate nacional, segundo a Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frango (Abef). Em termos de industrializados, a Aurora ocupa a terceira colocação, com 8,3% de participação conforme dados da AC Nielsen, aferidos no último bimestre.

O balanço de 2004 apontará incremento médio de 20% em sua receita operacional bruta e a cooperativa deve fechar o ano com R$ 1,5 bilhão de faturamento.

“Apesar de alguns sobressaltos, o ano foi bom”, avalia o presidente José Zeferino Pedrozo. No segmento de suínos, o criador teve um ano bom, no qual a remuneração manteve-se em níveis compensadores durante todo o período. A redução da base produtiva, estimulada pelos resultados insatisfatórios de 2003, diminuiu a oferta de suíno vivo. “Isso ajustou a oferta com as necessidades das indústrias no primeiro semestre, mas assinalou uma escassez relativamente acentuada no segundo semestre, o que garantiu preços em ascensão para o produtor rural”. Por conta disso, a carne suína chega ao final do ano como uma das mais valorizadas.

Já para as indústrias o ano foi razoável. As oscilações do mercado russo principal comprador de nossos produtos criaram algum tumulto. “No primeiro semestre, ficamos dependentes do condicionamento das cotas fixadas pela Rússia para os países produtores de carne e, no segundo semestre, sofremos o embargo das importações russas, suspensas para Santa Catarina após 50 dias.”

Na área da avicultura, a ocorrência da temível gripe aviária nos países asiáticos retirou do cenário internacional alguns concorrentes e o Brasil pode ampliar suas exportações em níveis recordes. No mercado interno o consumo manteve-se estável e deve passar de 33 kg/ano de consumo per capita.

Neste último bimestre, a variação do dólar afetou mais significativamente o setor agroindustrial. “Para que as exportações atinjam um nível razoável de ganhos é desejável que o dólar esteja cotado acima de R$ 3,10. Nesse final de ano estamos assistindo a uma valorização mundial das principais moedas e, inclusive do real, o que reduz os ganhos do exportador brasileiro. Acredito que esta seja uma situação transitória. Com o dólar na faixa de R$ 2,70 e com tendência momentânea de desvalorização, o exportador perde receita e pode voltar a focalizar o mercado interno”.

Fim de ano

O diretor comercial Leomar Luiz Somensi aponta que os produtos Aurora de maior volume de venda no final do ano serão aqueles tradicionais, presentes normalmente nas ceias e comemorações, onde figuram, na linha de carnes suínas, o lombo, o pernil com osso e sem osso, já temperados ou não, a sobrepaleta recheada e a picanha temperada. Na linha de carnes de aves, pontificam o Frango temperado Maravilha, e o famoso Frangão Maravilha. As vendas deste período manterão o nível médio de crescimento do ano – ou seja, 20%.

Produtos ofertados pontualmente, preços competitivos e uma distribuição adequada são os fatores que interferem nesse resultado, avalia Somensi. A estratégia da Aurora para ampliar as vendas neste final de ano iniciou com os novo layout das embalagens da linha festa, treinamento da equipe de vendas, e um ótimo relacionamento com o cliente.

Com a ampliação da capacidade de produção/oferta, a estratégia comercial é a expansão em outras capitais, aumentando a participação no auto-serviço, incluindo as grandes redes de varejo intensificando a exposição de marca e nosso share de mercado.
“Temos uma boa receptividade aos nossos lançamentos atingindo o nível de vendas previsto em quase todo território brasileiro, o que garante tal resposta é a qualidade intrínseca que a marca transmite, uma vez que é bem aceita pelo consumidor”, destaca o diretor comercial.