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Cooperativismo

Aurora irá investir mais de R$ 1,8 milhão em projeto para cadeia produtiva de suínos aves

Encadeamento Produtivo Aurora Alimentos – Sebrae/SC,destinado às pequenas e médias empresas da cadeia produtiva do agronegócio  investiu R$ 2.639.000,00 neste ano.

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Coordenador dos programas de qualidade da Aurora, Joel PintoO “Encadeamento Produtivo Aurora Alimentos – Sebrae/SC: suínos, aves e leite” foi o foco de encontro que teve por objetivo avaliar os resultados de 2016 e discutir inovações para 2017, nessa semana, na sede do Sicoob, em Chapecó. O evento reuniu representantes das entidades e cooperativas parceiras do programa e os consultores credenciados ao Sebrae/SC.

Destinado às pequenas e médias empresas da cadeia produtiva do agronegócio – rurais e urbanas, o projeto investiu R$ 2.639.000,00 neste ano. Para 2017, estão previstos recursos da ordem de R$ 1.844.000,00 do Sebrae e R$ 675.000,00 dos parceiros oriundos  da Aurora e filiadas, e R$ 120.000,00 das empresas dos setores secundário e terciário).

Considerado o maior projeto do agronegócio do País, o Encadeamento Produtivo é a extensão do Programa de Desenvolvimento de Empreendedores Rurais Cooperativistas, desenvolvido desde 1998 e, que beneficiou mais de 35 mil produtores rurais. O objetivo é desenvolver e aperfeiçoar as pequenas empresas integradas na cadeia produtiva capitaneada pela Cooperativa Central Aurora Alimentos. Além do Sebrae/SC e Aurora, são parceiros o Senar/SC, Sescoop/SC, Sicoob, Fundação Aury Luiz Bodanese, Cooperalfa, Itaipu, Auriverde, Coolacer, Copérdia, Caslo, Cooper A1, Coopervil, Coopercampos, Camisc, Cocari, Cotrel, Coasgo e o Sicredi/RS.

O coordenador regional oeste do Sebrae/SC, Enio Albérto Parmeggiani, enfatizou a relevância de cada um desempenhar o seu papel para o sucesso do programa. “Não teríamos expressivos resultados se não existisse a contribuição e a integração de entidades e cooperativa parceira. Fica evidenciado esse processo de capacitação, de disponibilização de ferramentas para os pequenos negócios das cadeias de aves, suíno e leite. Além disso, o programa é fundamental para a mudança de comportamento e permite a compreensão sobre a  importância de sua aplicação no dia a dia”.

O coordenador de treinamentos da Aurora, Joel Pinto, destacou que em função de ser a âncora do projeto, a agroindústria recebe constantemente missões estrangeiras interessadas em conhecer as propriedades rurais. “É importante esclarecer que nosso objetivo é promover o desenvolvimento das propriedades e das empresas fornecedoras da cadeia produtiva com ações que possibilitem mudanças de comportamento e resultem em um produto de qualidade. Educar as pessoas e mostrar os caminhos a elas é fundamental para avançarmos da melhor forma”.

Segundo o vice-presidente do Sicoob Maxicrédito, Ari José Roman, a cooperativa de crédito como um todo apoia e participa no sentido de colaborar com um projeto que é importante para toda a região. “O Encadeamento não fica restrito somente às propriedades com evolução e incentivo a permanecerem no campo, mas também faz com que os núcleos urbanos tenham qualidade de vida”.

Valorizou, ainda, a importância das cooperativas agropecuárias para a criação das cooperativas de crédito. “Ser parceiro do projeto é uma forma de reconhecer que nos ajudaram a plantar uma sementinha. Se as cooperativas de crédito estão consolidadas foi porque as cooperativas agropecuárias deram esse impulso inicial. Participar desse projeto é de suma importância para que o trabalho continue com a mesma seriedade por meio do trabalho de todos os parceiros”. 

O presidente do Sicoob Creditapiranga José Adalberto Michels e o vice-presidente do Sicoob Cunha Porã, Daniel Ferrari, também valorizaram o trabalho desenvolvido por meio das parcerias e destacaram a importância de trabalhar a gestão financeira oportunizada pelo programa. “Nada melhor do que essa educação financeira que possibilita uma gestão melhor nas propriedades rurais. Em nome do Sicoob desejo sucesso a todos nós que persistimos em levar qualidade de vida ao produtor”, completou Ferrari. 

A gestora estadual dos projetos e Encadeamento Produtivo do Sebrae/SC, Josiane Minuzzi, assinalou que são realizadas anualmente três reuniões para avaliar os avanços nos resultados. “Ouvimos parceiros e consultores sobre dificuldades e oportunidades de melhorias para que possamos somar esforços e focar em nosso objetivo principal que é a capacitação do empresário rural e urbano que está inserido na cadeia produtiva de aves, suínos e leite. O projeto como um todo nos consagrou na região, pois trabalhamos intensamente para eliminar desperdícios e otimizar recursos em uma região reconhecida como grande produtora de alimentos. Focamos na tomada de decisões assertivas e na conscientização do produtor para que veja seu negócio  como uma empresa”. 

O evento também contou com a participação da gestora local do programa Joselita Tedesco Zanella e da consultora credenciada Beatriz Silveira que detalharam as ações desenvolvidas neste ano, e do assessor técnico da Aurora Alimentos, Sandro Luiz Treméa, que falou sobre o Programa Propriedade Rural Sustentável.

Expressão

Responsável por cursos e consultorias na área rural, o consultor credenciado Gilmar Mumber, contou que neste ano atendeu duas turmas do Programa de Gestão da Qualidade – uma em Saudades com a parceria da Cooperitaipu e outra de Nova Erechim, juntamente com a Cooperativa Regional Alfa. “O programa foi 100% aceito pelos participantes. Colocaram em prática as ferramentas que proporcionaram resultados de maneira imediata na questão econômica, na produção e na qualidade. Com a conclusão do programa, os produtores rurais estão organizados nos Times de Excelência. Eles têm visão de futuro e criaram um cenário para trabalhar com metas e planejamento”.

O consultor credenciado ao Sebrae/SC, Edivan Franz, que atende as empresas fornecedoras da cadeia produtiva do agronegócio observou que o trabalho com as 325  empresas está em fase de consolidação. “Temos empresas ingressando no projeto e outras que já participaram de vários cursos e consultorias. Por ser um ano atípico, demandou acompanhamento maior e atendimento focado na parte da gestão e melhoria do processo produtivo. Os efeitos são gratificantes. Alguns, devido ao momento, não apresentam resultados tão elevados, mas tiveram importantes melhorias”.