A Influenza Aviária de Alta Patogenicidade tem se espalhado rapidamente pela América do Sul, carregado principalmente por aves migratórias que saem do hemisfério norte e descem para fugir do inverno.
Luiz Sesti, Serviços Veterinários da Ceva Aves, conta que essas aves, especialmente as aquáticas, são o hospedeiro natural e o reservatório dos vírus da influenza aviária. Dentro de seus tratos respiratórios ou intestinais, eles podem carregar diferentes cepas do vírus da influenza aviária.
Dependendo da cepa do vírus e da espécie da ave, o vírus pode ser inofensivo ou fatal para a ave silvestre. Quando as aves apresentam poucos ou nenhum sintoma do vírus, isso permite que elas espalhem o vírus entre países vizinhos ou por longas distâncias, ao longo de suas rotas migratórias. As aves selvagens também desempenham um papel importante na evolução e manutenção dos vírus da gripe aviária durante as estações baixas.
Nas aves, os vírus da AI são eliminados nas fezes e nas secreções respiratórias. Todos eles podem ser transmitidos através do contato direto com secreções de aves infectadas, especialmente através de fezes ou através de alimentos e água contaminados. Devido à natureza resistente dos vírus da IA incluindo sua capacidade de sobreviver por longos períodos quando as temperaturas são baixas, eles também podem ser transportados em equipamentos agrícolas e se espalhar facilmente de fazenda para fazenda.
A edição 1324 da revista Avicultura Industrial traz um panorama da situação da IA nas Américas, como os países tem reagido a enfermidade e o que Brasil tem feito para se proteger do vírus. Confira:
Também, em live na TV Gessulli, Luiz Sesti, Serviços Veterinários da Ceva Aves, conta como países da America Latina estão reagindo e se organizando no combate ao vírus: