O Complexo Agroindustrial de Brasileia, primeiro frigorífico de aves instalado no Acre, foi recém reestruturado com novas tecnologias e infraestrutura. A partir das mudanças, a previsão da empresa empresa volta a abater os animais no final de maio. Na próxima segunda-feira, 11, mais 30 mil pintos serão entregues em dez aviários do Alto Acre. Outras 32 mil aves já foram distribuídas aos produtores.
De acordo com o gerente da Acre Aves Alimentos, Pablo Coelho, a capacidade de produção será ampliada em 50%, passando de 60 para 90 mil aves abatidas por mês. A projeção é de no começo de 2010 sejam abatidas 120 mil aves por mês. Além dos produtos que já são oferecidos aos acreanos, o frango industrial congelado inteiro e em pedaços, a galinha caipira e o frango resfriado, a variedade de opções também irá aumentar. “Fizemos uma parada estratégica para realizar as mudanças que irão garantir além do aumento da produção, a possibilidade de diversificação dos produtos. Isso amplia o acesso ao mercado”, destacou o gerente.
O trabalho de implantação do Complexo Agroindustrial começou a ser desenvolvido em 2004 e conta com a parceria do Governo do Estado, prefeitura de Brasiléia, produtores rurais e também da iniciativa privada. O sistema traduz o modelo econômico denominado Público-Privado-Comunitário (PPC). Outra novidade em relação ao empreendimento é a forma de divisão das ações. A empresa Acre Aves Alimentos Ltda detinha a concessão de gestão com 94% das cotas do capital social. A parir de agora os 120 cooperados da Cooperativa de Produtores de Aves do Alto Acre (Agroaves) têm a participação de 35% das cotas.
Para o secretário de Extensão Agroflorestal e de Produção Familiar, Nilton Cosson, a reavaliação do processo de gestão consolida o modelo PPC, na medida em que amplia a participação da Cooperativa. “Esse é um empreendimento sólido e cumpre a meta do Governo em promover o empoderamento das comunidades”.