A empresa Blink Bioscience S/A, inaugurou nesta terça-feira (25/11) sua nova fábrica localizada na cidade paraguaia de Hernandarias, vizinha a Foz do Iguaçu, no Brasil.
Com investimentos de US$ 15 milhões as novas instalações visam atender o mercado brasileiro, América Latina, Ásia e Europa. e é considerada modelo por se tratar da a primeira do gênero no Paraguai. “Queremos ofertar o que há de mais avançado na nutrição animal, pois sabemos que o mercado é cada vez mais criterioso e demanda produtos de altíssima qualidade e tecnologia. Cada produto foi pensado minuciosamente por nossa equipe de Pesquisa & Desenvolvimento e todos eles são produzidos em equipamentos especialmente desenvolvidos para Blink. Projeto este resultado de um feliz encontro com Roberto Valeixo, muito conhecido no mercado por sua capacidade de inovação. Legado que nos permitiu trazer nossas cinco linhas de produtos que podem ser combinadas de várias formas para atender mais adequadamente às diversas espécies em suas diferentes fases de crescimento, maximizando resultados zootécnicos e contribuindo para o bem-estar animal” afirma Erik Seegerer, CEO da Blink.
De acordo com Seegerer a escolha da região foi estratégica pela plataforma de exportação, oferta abundante de energia e incentivos fiscais. Ele conta que a fábrica foi pensada para receber clientes de maneira a proporcionar uma experiência sensorial, composta por um circuito que culmina e se reforça pela grandiosidade da Usina de Itaipu e das Cataratas do Iguaçu. Alta tecnologia e natureza, lado a lado.
Sob o ponto de vista da edificação, as escolhas aproveitam de forma criativa os recursos naturais disponíveis e respeitam o meio ambiente. Como a criação de um lago sazonal no próprio terreno, responsável por armazenar temporariamente os grandes volumes de águas pluviais escoados superficialmente, para serem lançados posteriormente de volta ao solo permeável. A estrutura se vale das baixas temperaturas da água bombeada do poço artesiano, que alimenta toda a indústria, para resfriar o ar de renovação dos galpões industriais, proporcionando qualidade e salubridade ao ambiente de trabalho.
“O processo produtivo não gera resíduos nocivos à natureza. Além da eletricidade, fornecida pela hidrelétrica de Itaipu, utilizamos também vapor em nossos processos, proveniente da queima de biomassa – fonte de energia renovável e limpa. As emissões da queima da madeira de reflorestamento trazem um balanço positivo na pegada de carbono, tendo em vista todo o oxigênio gerado para seu crescimento.”, confirma Erik Seegerer.
Os efluentes gerados no processo industrial têm uma importante composição de nutrientes e são utilizados, após tratamento por fitorremediação, na fertirrigação das áreas de paisagismo, cuidadosamente implantadas no entorno da área fabril.
Planos Futuros
A empresa conta com projetos futuros para ampliar sua atuação no mercado: suplementos orgânicos para humanos, contribuindo para uma dieta saudável e fertilizantes foliares para agricultura, com a intenção de ofertar novas alternativas aos atuais agroquímicos, na busca por maior eficiência do uso da terra na agronomia.