De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no 4º trimestre de 2021, foram abatidas 13,38 milhões de cabeças de suínos, representando aumento de 6,5% em relação ao mesmo período de 2020 e queda de 2,7% na comparação com o 3° trimestre de 2021. Segundo relatório publicado, em uma comparação mensal, foram registrados os melhores resultados do abate de suínos para os meses de outubro, novembro e dezembro, propiciando o melhor 4° trimestre da série histórica desde que a Pesquisa se iniciou em 1997.
De acordo com o instituto os resultados recordes das exportações para meses de outubro e dezembro consolidaram o período como o melhor da série histórica (Secex) para um 4º trimestre. O aumento da oferta de carne provocou a queda dos preços médios (Cepea/Esalq), e mesmo ganhando competitividade frente à carne bovina, o setor suinícola ainda se depara com o produto frango, mais acessível ao consumidor.
Ainda de acordo com o relatório o peso acumulado das carcaças alcançou 1,22 milhão de toneladas no 4º trimestre de 2021, representando aumento de 8,5% em relação ao mesmo período de 2020 e queda de 4,3% na comparação com o 3° trimestre de 2021. Os animais foram abatidos com peso médio de 91,4 kg, aumento de 1,9% em relação ao 4° trimestre de 2020 (89,7 kg).
A Região Sul do Brasil respondeu por 65,5% dos abates. Somente Santa Catarina teve um incremento de 4,1% nos abates. N sequencia temos a região Sudeste com 19,4%, Centro-Oeste com 13,8% , Nordeste com 1,2% e Norte com 0,1%. No ranking dos estados produtores, Santa Catarina continua liderando o abate de suínos, com 27,8% da participação nacional, seguido por Paraná (20,2%) e Rio Grande do Sul (17,5%).