Espero que este título não sirva como uma provocação ou ofensa, mas como forma de compartilhar ou ao menos buscar explicação para injustiças ou desmando existente neste País onde a minoria se sobrepõe a maioria.
Vejam só. Há poucos dias estive em uma comunidade do interior, uma comunidade nova, pois a antiga estrutura que era histórica de uma comunidade do interior havia sido tomada pelos indígenas com o principal apoio de uma liderança da Igreja – a qual pertencia a maioria dos agricultores que com suor e sangue construíram lá seu templo. Hoje fazem suas orações, os poucos que lá restam, no canto de um humilde salão de festas. Haja fé para continuar. Esta é a prova viva de que se acredita na justiça de DEUS, pois na dos homens… Nada contra os indígenas, mas também sou a favor dos direitos dos agricultores, e olha que isso continua acontecendo.
Este é um dos grandes dilemas do agronegócio, mas acredito que posso falar da economia nacional.
MÃO-DE-OBRA
Simplesmente confundem mão de obra com vontade de trabalhar no Brasil. Os programas do governo diminuíram a miséria, a fome, com certeza. Mas não existe mais mão-de-obra – onde estão? Trabalhando? Não, recebendo bolsa família ou seguro desemprego. Por melhor que se pague, onde encontrar um funcionário de granja, as agroindústrias precisando de trabalhadores que trabalhem e se sustentem com seu próprio suor, não com o suor de quem paga impostos, este é o País que queremos?
Hoje o mundo – sim o mundo que desmatou e poluiu e hoje se juntam com os falsos ambientalistas ou ideologistas que não conhecem nem mesmo do seu corpo tão menos são responsáveis pelos seus atos – se acham no direito de incriminar e até massacrar quem, diferente deles, produzem alimentos.
AR e AGUA POTÁVEL para si e para estes que estão no trono da ignorância colocando os agricultores no BANCO DOS RÉUS. Se parássemos de pagar para produzir, com certeza estes seriam os primeiros a ingressar na fila da fome ou dos assistidos pelo poder público. Com certeza tomariam consciência do descaso econômico com o agronegócio e da injustiça que através de PRETEXTOS ambientais que marginalizam parte dos poucos que trabalham e os únicos responsáveis por produzir alimentos para este mundo de NINGUÉM.
Wolmir de Souza, presidente do Instituto Nacional da Carne Suína (INCS).