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BRF aposta na liderança feminina para fazer a diferença

Executivas retratam o aumento de mulheres em postos de liderança na Companhia, cuja meta é atingir 30% de presença feminina no comando até 2025

BRF aposta na liderança feminina para fazer a diferença

A BRF, uma das maiores companhias de alimentos do mundo, tem a valorização da diversidade como um dos seus princípios, e o aumento da liderança feminina como compromisso público. Até 2025, a meta é atingir a proporção de 30% de mulheres em posições executivas. De acordo com o vice-presidente de Gente, Serviços e Tecnologia, Alessandro Bonorino, a Companhia já avançou alguns passos para atingir esse percentual: comparada a 2018, a presença de mulheres em cargos executivos saltou de 15% para 22% em fevereiro deste ano.

Esse avanço da liderança feminina, que se reflete inclusive na alta direção, com o exemplo de Grazielle Parenti, desde janeiro vice-presidente Global de Relações Institucionais, Reputação e Sustentabilidade, encontra-se também no dia a dia de diversas unidades da BRF no País e em outras localidades do mundo.

Levando brasilidade para a Ásia

Beatriz Benedetti, Head de Marketing & Inovação na Ásia, está na BRF há 9 anos. Nascida em Itu, interior de São Paulo, a executiva já passou por diversas áreas dentro da Companhia, tendo iniciado na área de Pricing, Marketing e Inovação. Formada em Economia pela PUC-Campinas (SP) e com pós-graduação em Marketing pela ESPM/SP, Beatriz recentemente foi promovida para liderar o time de Marketing da BRF na Ásia. Com o grande desafio de construir a marca e portfólio do outro lado do planeta, ela conta que um dos seus grandes momentos de aprendizado no mundo corporativo foi em 2018, quando ajudou a construir a área de Inovação dentro da Companhia.

“Com a agenda de Inovação, pude conhecer de perto os principais desafios do nosso negócio além de me conectar com temas diversos como sustentabilidade e diversidade, que vão além de lançamentos de portfólio e novas tecnologias. Tudo isso me ajudou a construir esse perfil profissional dinâmico”, reforçou. “Estou animada e engajada para assumir os desafios que me esperam, liderar um time com tantas diferenças culturais será o maior de todos eles.”

Como líder de equipe, sua maior realização é ver o crescimento e sucesso do seu time. “Os asiáticos têm uma relação com a hierarquia diferente da nossa. Neste processo de transição já estou aprendendo muito com eles e adequando o meu modelo de gestão, para que nossas culturas se encontrem e todos se sintam confortáveis para trabalhar com autonomia e assim possamos atingir grandes resultados juntos. No meu DNA, o espírito de liderança sempre me fez feliz”, conclui Beatriz.

Da Turquia para o Brasil

Aysu Bilgin, gerente executiva de Estratégia Global na BRF, está na Companhia há quase 6 anos. De origem turca, desde pequena já pensava em ganhar o mundo. Ela e os irmãos estudaram em escolas internacionais e, com apoio dos pais, que sempre falavam “vá experimentar a vida, voe”, o sonho se tornou realidade, já tendo morado na Austrália, Singapura, Londres e hoje em São Paulo.

Com duas graduações, a primeira em Economia na Koç University, na Turquia, e a segunda em master de Administração de Empresas com foco na Gestão Internacional, na London School of Ecnonomics (LSE) e Koç University, Aysu sempre gostou de estar no centro de decisões e no meio da alta liderança. Na pós-graduação, para desenvolver aptidões de líderes globais do futuro, era necessário no mínimo três idiomas e ela já falava quatro. Para se formar, precisava trabalhar fora do seu país de origem, e assim fez a sua aterrissagem no Brasil, ganhando mais uma língua na sua lista.

“Moro no Brasil há quase 9 anos e depois de trabalhar 3 anos em uma empresa de cimentos, entrei na BRF porque queria trabalhar em uma empresa brasileira de bens de consumo. Líder na sua indústria, a Companhia oferece potencial para uma carreira global, sendo assim uma escola perfeita para entender o mundo complexo para levar alimentos saborosos, de alta qualidade e atender as diversas necessidades das pessoas. Construir a visão do futuro, mantê-la sempre atualizada no contexto de um mundo que está em constante mudança e garantir a execução, através de um trabalho interdependente dentro da organização, é o que me faz ter brilho nos olhos. Como executiva na BRF gosto de ter esses desafios e de preparar times para serem futuros líderes para transformar o futuro da empresa”, reforça. Ao ser questionada sobre três coisas que a fizeram se mudar para o Brasil, Aysu responde: “a natureza, comida e receptividade das pessoas, além do clima”.

Linha de frente

A gerência industrial em Videira (SC), terra natal da Perdigão, uma das marcas da BRF, está desde o final do ano passado nas mãos de uma mulher. Lucineia Antunes Valtte Leidens é uma das protagonistas do movimento de valorização de lideranças femininas que a BRF acelerou nos últimos anos. Formada em Administração de Empresas, com MBA em Gestão de Pessoas, Lucineia está há 26 anos na BRF. Começou pela área de Recursos Humanos em Videira e foi promovida para o cargo de gerente regional Sul de RH após a consolidação da fusão com a Sadia, em 2014. Dois anos depois, assumiu a gerência industrial de Campos Novos, dirigindo também a planta de Herval d’Oeste.

Com a equipe, Lucineia Valtte conseguiu posicionar a unidade em destaque nos níveis de qualidade, gestão de pessoas e resultados, lucratividade e ampliação no número de habilitações para exportações de suínos. “Campos Novos se tornou uma referência pelos resultados alcançados no Sistema de Excelência Operacional em 2019 e recebeu troféus nos pilares pessoas, saúde, segurança e meio ambiente, sustentabilidade, operações industriais e gestão”, lembra.

Com 40,15% de mulheres entre quase 95 mil colaboradores ativos no Brasil, a BRF entende que o conhecimento e o desenvolvimento das pessoas, um ambiente que valoriza a diversidade e relações baseadas em honestidade e respeito garantem o bom funcionamento da Companhia e sua evolução constante.