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Agroindústrias

BRF usará apenas R$ 800 milhões do crédito de R$ 2,5 bilhões do BNDES

Para a empresa, 2013 será de inovações de produtos e não só reposição.

BRF usará apenas R$ 800 milhões do crédito de R$ 2,5 bilhões do BNDES

A BRF Brasil Foods não pretende usar todo o dinheiro captado com o crédito obtido junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em 2013. “Usaremos cerca de R$ 800 milhões do crédito de 2,5 bilhões obtidos junto ao BNDES”, diz Leopoldo Saboya, vice-presidente de Finanças, Administração e Relações com Investidores da companhia, durante evento com a imprensa em São Paulo.
   

O executivo adiantou que os R$ 800 milhões serão utilizados em investimentos nos processos da companhia. Questionado sobre a relação da dívida e o ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), Saboya comentou que a tendência é de a companhia manter as dívidas no longo prazo. “Estendemos a nossa dívida em mais de 1 ano. Passamos de 3 anos para 4,7 anos e pretendemos mantê-la no longo prazo”, diz. Ele também reiterou que a meta é que a companhia fique com a relação da dívida e o ebitda em 2 vezes. “Hoje a dívida líquida está em R$ 6 bilhões e a relação é de 2,7 vezes”, comenta. 
 
2013 será de inovações de produtos e não só reposição

A BRF Brasil Foods pretende investir mais em inovação em 2013. “Terminada a incorporação da Sadia pela BRF, investiremos mais em inovação. Teremos a maior liberdade para colocar novos produtos e não apenas repor a capacidade que havíamos perdido por conta da fusão”, afirmou Leopoldo Saboya, vice-presidente de Finanças, Administração e Relações com Investidores da companhia, durante evento com a imprensa, ao comentar os efeitos causados pelo Termo de Compromisso de Desempenho (TCD) do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), como exigência para a conclusão dos negócios entre Sadia e Perdigão.
  
Na linha da inovação, a BRF lançou hoje o “Hidra”, mistura de suco com o soro do leite. O novo produto deve chegar ao mercado em janeiro de 2013. A companhia investiu R$ 16 milhões para a elaboração do novo suco, sendo que R$ 15 milhões com marketing e R$ 1 milhão na produção. “O produto é uma maneira de agregar valor ao soro que estava subaproveitado. Cerca de 88% do produto vem do soro”, Wilson Mello Neto, vice-presidente de Assuntos Corporativos da companhia.