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Suinocultura

Café com o presidente

<p>Irineu Wessler visitou a Gessulli Agribusiness na manhã de ontem (23/09). Apresentou os resultados do selo Empresa Amiga e falou do Projeto Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura.</p>

O presidente do Conselho de Administração da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), Irineu Wessler, esteve na manhã de quarta-feira (23/09) visitando a sede da Gessulli Agribusiness em Itu (SP). Wessler esteve acompanhando do diretor de Marketing da entidade, Fernando Barros. Ambos participaram de um café da manhã com os diretores da Gessulli Agribusiness, Andrea Gessulli e Ricardo Gessulli, e com o gerente Comercial da empresa, Alexandre Aidar.

Wessler está visitando todas as empresas detentoras do selo Empresa Amiga da Suinocultura, criado pela ABCS há quatro anos. Os recursos obtidos com ele possibilitaram à associação executar a campanha “Um Novo Olhar sobre a Carne Suína”. Sucesso nos locais onde foi implementada, ela comprovou que o brasileiro gosta do sabor da carne suína, mas consome pouco devido a dificuldade em adquirir o produto em cortes e porções adequadas ao atual tamanho das famílias brasileiras.

“É uma prestação de contas”, explica o presidente da ABCS. “Estamos visitando todas as empresas que acreditaram no projeto para apresentarmos os resultados da campanha e onde foram investidos os recursos”. Segundo Wessler, a ideia é também reafirmar o convênio feito com estas empresas. Recentemente a ABCS anunciou o Projeto Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura, no qual pretende atuar reestruturando a cadeia produtiva de suínos. O objetivo é aumentar em dois quilos o consumo per capita da carne suíno no País nos próximos três anos, passando de 13kg para 15kg.

Benefício a todos – “Destes 13kg, somente 4kg é de carne in natura. Com este trabalho queremos aumentar de 4kg para 6kg. Nas visitas, também procuramos conscientizar as empresas que fazem parte da cadeia produtiva que, se atingirmos este objetivo, todos saem ganhando”, comenta Wessler. Nos cálculos da ABCS, este aumento no consumo representaria mais 200 mil matrizes alojadas. Na prática, significaria mais medicamentos, mais insumos e rações, mais profissionais envolvidos na produção, beneficiando toda a cadeia produtiva.

Idealizado em parceria com o Sebrae, o novo projeto terá ao longo do próximo triênio recursos na ordem de R$ 9,2 milhões. No entanto há a necessidade de uma contrapartida financeira das associações participantes, correspondente ao total investido no Estado. Inicialmente, o projeto será implantado no RS, SC, PR, MG, ES, GO e DF. “Este é um projeto grande realizado com o Sebrae, no qual precisamos ter esta contrapartida. E, esta contrapartida, nós vamos procurar concretizar através da parceria com todas as empresas do nosso setor”, conclui o presidente da ABCS.