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Agroindústrias

Carnes ao Egito

Apenas da crise no Egito, grupo Minerva segue sem alterar o volume de carne bovina, suína e de aves para aquele país.

O grupo Minerva, um dos líderes no Brasil na produção e comercialização de carne in natura, informou aos acionistas que a crise política que afeta o Egito, com os pedidos de derrubada do governo de Hosni Mubarak, não afetaram as exportações da empresa.

O Minerva informou que sua exposição ao mercado egípcio é bastante reduzida, representa aproximadamente 3% da receita bruta total acumulada até 30 de setembro do ano passado.
Apesar de a exposição do Minerva ser baixa, ao longo de 2010, o Egito foi o terceiro maior importador de carne brasileira, com 166 mil toneladas de carne in natura, gerando uma receita de US$ 409 milhões, atrás apenas da Rússia e do Irã, que compraram 419 mil toneladas e 281 mil toneladas, respectivamente, de acordo com dados da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec).
Segundo o comunicado do Minerva, que também atua no segmento de boi vivo, processamento de carne bovina, suína e de aves, a companhia não possui estrutura de distribuição no Egito, “não sofrendo, portanto, grandes impactos à sua operação no exterior”.
“Além disso, a elevada demanda apresentada pelos mercados doméstico e internacional nos últimos meses tem permitido uma realocação bastante dinâmica dos destinos, sem que isso se traduza em alterações significativas de volume e/ou preço. Não obstante, a administração tem acompanhado com bastante atenção e cautela os desdobramentos desta crise, uma vez que considera o mercado egípcio um destino estratégico e importante para suas exportações”, informou a empresa Minerva, em nota.