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Agroindústrias

Cenário para frigoríficos de carne bovina melhora após fechamento de plantas, diz Abrafrigo

Executivos de grandes empresas frigoríficas do Brasil, como JBS e Marfrig, já haviam sinalizado recentemente que não esperavam fechar mais plantas neste ano.

Cenário para frigoríficos de carne bovina melhora após fechamento de plantas, diz Abrafrigo

A situação de mercado para frigoríficos de carne bovina melhorou após o fechamento de dezenas de plantas no país, o que ajudou a equilibrar oferta e demanda, disse o presidente da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), Péricles Salazar, à CarneTec na semana passada. “É difícil fazer previsão nesse segmento, mas eu entendo que o ajuste foi feito, as empresas ajustaram seus níveis de produção”, disse ele ao explicar que não espera uma onda de fechamentos de plantas como ocorreu no primeiro semestre.

Executivos de grandes empresas frigoríficas do Brasil, como JBS e Marfrig, já haviam sinalizado recentemente que não esperavam fechar mais plantas neste ano. O leve aumento nas exportações, segundo Salazar, também ajudou a melhorar o cenário, mas o setor ainda aguarda o parecer da China sobre a habilitação de novos frigoríficos, enquanto a efetiva abertura de mercado dos Estados Unidos deverá ocorrer apenas em 2016. “Na China, estamos buscando a habilitação de novas plantas. Isso depende do relatório que estão para mandar para o governo brasileiro. Se o relatório de auditoria for positivo, novas plantas serão habilitadas”, disse ele, ao lembrar que, atualmente, apenas oito plantas frigoríficas brasileiras de carne bovina estão habilitadas a exportar para a China.

O embargo do governo chinês à carne bovina brasileira caiu em maio, sendo que as vendas para o país asiático começaram em junho. Desde então, a China já figura entre as principais importadoras de carne bovina brasileira. Já a abertura do mercado dos EUA para a carne bovina in natura, que era inicialmente esperada para ocorrer efetivamente em setembro deste ano, sofre pressão contrária de produtores norte-americanos e a indústria brasileira considera agora que as vendas para o país só deverão começar no ano que vem.