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Chapecó é debatida em Brasília

Uma comitiva catarinense deve se reunir hoje (24) com o ministro da Casa Civil, José Dirceu, para discutir os encaminhamentos em relação à negociação de venda da empresa.

Da Redação 24/06/2003 – Enquanto a novela da Chapecó Alimentos continua sem um final, uma comitiva catarinense deve se reunir às 20h de hoje (24) com o ministro da Casa Civil, José Dirceu, para discutir os encaminhamentos em relação à negociação de venda da empresa.

O governador Luiz Henrique da Silveira, prefeitos e representantes dos integrados e funcionários, vão pedir apoio do ministro na agilização das negociações. Ontem, numa reunião, algumas reivindicações foram retiradas.

Integrados estão sem receber

O presidente do Sindicato dos Criadores de Aves de Santa Catrina, Valdemar Kovaleski, disse que é necessário um crédito emergencial de R$ 4 milhões para pagar os avicultores integrados, que estão sem receber desde novembro. Kovaleski disse que os produtores estão parados e sem fonte de renda.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Carnes e Derivados de Chapecó, Miguel Padilha, afirmou que a dívida com os 2,1 mil funcionários demitidos é de R$ 8 milhões, sendo que a primeira parcela, de R$ 1,5 milhão, já está vencida.

O prefeito de Chapecó, Pedro Uczai, disse que uma das alternativas é buscar recursos para os integrados via Pronaf e, para os funcionários, pressionar o Bradesco para que volte a comprar títulos cambiais e duplicatas que somam cerca de US$ 1,2 milhão.