A China continua sofrendo com a Peste Suína Africana. Nesta semana o país asiático dois reportou novos a Organização Mundial para Saúde Animal (OIE).
O primeiro surto reportado no dia 04 de abril atingiu 328 suínos no distrito de Yangdian na região de Gansu. De acordo com o relatório a origem foi por meio do transporte de animais entre províncias.
Já o segundo surto, reportado ontem, atingiu 298 suínos no distrito de Jiangkou na região de Chongking. O relatório deste surto também aponta o transporte de suínos como causa.
O país já havia relatado vários casos em março sendo a maior parte deles por causa do transporte de animais entre províncias. O Ministério da Agricultura chinês iniciou uma investigação de 60 dias sobre transporte ilegal de suínos, com início em 1º de abril, disse a pasta em outro comunicado.
Pressão por produção
Na semana passada o governo chinês disse estar aumentando e monitorando de perto as medidas de prevenção à peste suína africana, enquanto pressionava os produtores a retomar a produção de suínos.
Apesar dos avanços chineses na contenção da doença, ainda levará tempo para que a produção de carne suína seja toda restaurada, afirmou o ministério a governos locais em uma videoconferência, acrescentando que o transporte frequente de leitões e matrizes elevou o risco de que a patologia ressurja.
Reposição de rebanho
Seis aviões carregando mais de quatro mil matrizes da França chegaram à China neste ano, sendo os primeiros de dezenas de aviões cheios de animais que devem aterrissar no país asiático.
A China está acelerando as importações dos animais conforme corre para reabastecer o mercado, depois de um surto de peste suína africana assolar o país a partir do final de 2018, matando dezenas de milhões de porcos e reduzindo as criações em até 60%.