As cooperativas agropecuárias paranaenses Coamo e Cocamar estão entre os 200 maiores grupos empresariais que atuam no país, segundo o ranking por faturamento feito pelo jornal Valor Econômico, cujos resultados constam na 15ª edição da publicação Valor Grandes Grupos. O levantamento contempla os setores de comércio, finanças, indústria e serviços. Na lista geral das 200 maiores, Coamo e Cocamar ocupam, respectivamente, as posições 81ª e 155ª. Além disso, no segmento indústria, a Coamo também se destaca em 13º lugar entre as 20 que mais cresceram por receita, em 8º entre as 20 maiores em lucro líquido e em 9º entre as 20 maiores em rentabilidade patrimonial, onde a Cocamar aparece na 20ª colocação.
Crédito – Já os sistemas de crédito cooperativo Sicredi e Sicoob figuram, respectivamente, em 79º e 86º lugares, entre os 200 maiores grupos. Na área de finanças, eles estão em 14º e 15º lugares, respectivamente, entre as 20 maiores. Ainda nesse setor, o Sicoob ocupa a 13ª posição entre as 20 que mais cresceram por receita, seguida do Sicredi, em 14º. Entre os 20 maiores em patrimônio líquido, Sicoob ficou em 7º lugar e Sicredi em 9º. Entre os 20 maiores em lucro líquido, o Sicoob está em 7º e o Sicredi em 11º. Entre as 20 melhores em rentabilidade patrimonial, o Sicredi figura em 10º, seguido do Sicoob, em 11º.
Crise e participação no PIB – De acordo com os editores do Valor Grandes Grupos, a grave crise econômica e institucional ocorrida nesses dois últimos anos derrubaram a confiança de consumidores e empresários, prejudicando a retomada dos investimentos, o que ficou claro nos balanços das 200 maiores empresas brasileiras em 2015. Ainda segundo a publicação, a participação delas no Produto Interno Bruto do país evoluiu de 65,2% em 2014 para 68,4% em 2015. Com crescimento nominal de 14,3%, a receita bruta somada das corporações que compõem o ranking alcançou R$ 4,04 trilhões. A maior fatia desse bolo vem do setor industrial, embora sua participação tenha recuado de 42,2% para 39,7%. O setor de finanças é o mais lucrativo e foi o único que aumentou a sua rentabilidade patrimonial, passando de 14,9% para 16,2%.