Da Redação 04/04/2003 – A Coinbra quer fazer a indústria Chapecó de alimentos trabalhar a plena capacidade após o arrendamento, disse ontem (3) o vice-presidente da Coinbra, Fernando Moraes. `A Chapecó trabalha com grande capacidade ociosa`, disse.
Controlada pelo grupo francês Louis-Dreyfuss, a Coinbra exporta para 65 países e espera aproveitar estes canais de venda para a produção proveniente da Chapecó. A contratação do arrendamento dependerá da análise que será feita na Chapecó.
Além dos números da companhia, o saneamento da Chapecó é um pré-requisito para o negócio. `A hipótese em negociação é comprarmos uma empresa saneada`, disse Moraes. Pela carta de intenções assinada, a Coinbra poderá exercer direito de compra durante a vigência do arrendamento.
Moraes disse que não há nenhuma definição sobre um possível pedido de financiamento para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) pela Coinbra. `Vai depender da análise que vamos fazer`, afirmou. O arrendamento tem prazo de até quatro anos, mas pode vir a ser menor, disse Moraes. Ele estimou que em cerca de 60 dias a operação poderá ser fechada.
Moraes não informou os valores envolvidos no arrendamento ou na possível aquisição.