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Com alta de quase 30% nas exportações de carnes, MS caminha para ser um Estado multiproteína

As exportações de carne suína in natura sul-mato-grossense em 2022 totalizaram US$ 37,9 milhões e 15,0 mil toneladas de carne suína, aumento de 20,38% na receita e queda de 10,27% no volume quando comparado a 2021

Com alta de quase 30% nas exportações de carnes, MS caminha para ser um Estado multiproteína

Com uso de tecnologias e inovação e um rebanho em constante evolução em produção, Mato Grosso do Sul caminha para se transformar em um Estado multiproteína animal com selo de Carbono Neutro. As exportações de carne suína in natura sul-mato-grossense em 2022 totalizaram US$ 37,9 milhões e 15,0 mil toneladas de carne suína, aumento de 20,38% na receita e queda de 10,27% no volume quando comparado a 2021. O Brasil faturou US$ 2,40 bilhões e embarcou 1,01 milhão de toneladas, esse resultado refletiu em retração de 2,73% na receita e queda de 0,14% no volume quando comparado ao ano de 2021. O principal destino da carne suína de MS é Hong Kong. O País respondeu por 26,66% da receita com as vendas externas de carne suína in natura do Estado com a compra de 4,50 mil toneladas. O segundo lugar no ranking, com 15,26%, foi ocupado pelos Emirados Árabes. Singapura, em terceiro lugar, com 14,91% da receita e 2,03 mil toneladas.

Para o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, este desempenho nas vendas externas de carnes de Mato Grosso do Sul se deve ao alto nível de eficiência e produção da cadeia de proteína animal no Estado. “Temos orgulho da qualidade e eficiência da nossa produção de proteína animal. Além do fato de Mato Grosso do Sul ter abundância de matéria-prima para ração como soja e milho, temos implantado políticas de incentivos de resultados que trouxeram aumento na produção de animais prontos cada vez mais cedo para o abate, assim como suínos e aves com qualidade”, destacou. Hoje, Mato Grosso do Sul tem programas como o Carne Sustentável e Orgânica do Pantanal e o Precoce MS na bovinocultura, o Leitão Vida na suinocultura e o Proaves na avicultura.

A suinocultura, segundo Verruck, atinge níveis de excelência com crescimento no volume de carne de qualidade, sustentabilidade e produção de biogás. “São atividades com selo de Carbono Neutro. Pilares importantes na nossa escalada de sustentabilidade”, acrescentou.

Verruck ainda lembrou que os principais mercados compradores da carne de Mato Grosso do Sul reforçam a importância que a Rota Bioceânica tem para expansão do setor. “O caminho das exportações da carne sul-mato-grossense reforça a importância que a Rota Bioceânica terá na balança comercial do Estado. Com a rota, estas exportações para o mercado asiático poderão ter redução de tempo de 14 dias. É uma economia significativa”, concluiu.