Após estabilidade registrada em 2009, a Cooperativa Agroindustrial Alfa apresentou aos sócios na última sexta-feira (11/03) em Assembléia Geral realizada em Chapecó (SC), faturamento de R$ 1.095.676.714,47 em 2010, 8,9% a mais que no ano anterior e sobra líquida de 3,9% contra 2,2% em 2009. A reunião foi conduzida pelo presidente da Alfa, Romeo Bet, que fatiou os percentuais: os industrializados representaram 35% da receita total de 2010 (rações Nutrialfa, farinhas Jubá, Delis e Alfa-Mix, soja desativada, farelo de soja e óleo degomado); produtos e insumos agrícolas, 22%; a pecuária representou 19% do faturamento; 12% vieram da rede Superalfa, ferragens e materiais de construção. Outros 12% foram adicionados pelos combustíveis, sementes e insumos pecuários. Os números contábeis foram apresentados a quase 300 sócios presentes à reunião, pelo gerente de controladoria da Cooperalfa, Gilberto Fontana, que justificou: “Para que a cooperativa pudesse atender sua estratégias de crescimento, teve que empreender esforço para aumentar o volume dos negócios”.
Em 2010, as 15.171 famílias de associados da Alfa produziram e comercializaram dentro do sistema Alfa/Aurora: 32 milhões de cabeças de aves, 718 mil cabeças de suínos, 61,3 milhões de litros de leite; duas mil toneladas de defensivos; 95,8 mil toneladas de fertilizantes e 30,2 mil toneladas de calcário, além de 280 mil sacas de sementes de soja, trigo e feijão. Os associados transacionaram ainda, 13,3 milhões de sacas de grãos comerciais.
A Cota-capital, fundo que já distribuiu aos sócios R$ 32,2 milhões desde que foi criada em 1995 e tem forte conotação social pois injeta renda à base associativa, capitalizou o dinheiro do cooperado nos 12 meses de 2010, na média, em 24,14%, adicionando no ano R$ 16 milhões nesse montante de capital social. “Outros R$ 82,6 milhões estão creditados para bonificação futura. A poupança, para se ter idéia, rendeu apenas 6,9% em 2010”, registrou o presidente Bet.
Os investimentos da Alfa no ano passado especialmente em silos graneleiros, lojas e mercados, conforme informou o 1º Vice-Presidente, Cládis Jorge Furlanetto, significou 3% da receita total. Já a geração de tributos emplacou R$ 67,2 milhões, ou seja, 6,13% da receita total – quase duas vezes a sobra líquida.
Em 31 de dezembro de 2010, a Alfa contava com os serviços de 2.117 funcionários, atuando em 35 silos, num centro de distribuição de mercadorias, em duas fábricas de ração, dois postos de combustíveis, 75 lojas agropecuárias, três unidades de recebimento de grãos, duas unidades de recebimento de leite, duas unidades de produções de leitões, 56 mercados (Superalfa), três indústrias e três unidades de beneficiamento de sementes.
Foram 51.508 pessoas envolvidas em eventos técnicos da Cooperalfa e treinamentos em 2010, incluindo sócios e familiares, focando o desenvolvimento da família cooperada, os programas de qualidade rural, encontros de casais agricultores, assembleias, preparação de jovens lideranças, encontro estadual de mulheres, e programa de plantas medicinais.
Entre os principais objetivos estratégicos para 2011 expostos na assembléia e assimilados pelos associados, estão a conservação da solidez financeira, a garantia de estrutura para recebimento da produção, o desenvolvimento das pessoas, o aperfeiçoamento dos controles internos e o atendimento com excelência.
A Cooperalfa mantém sinergia horizontal de negócios com a Fecoagro, Coopercentral Aurora, Agromilk, Coodetec, Consórcio Maué, Credi São Miguel, Maxicrédito e Credicanoinhas, e recebe apoio de organizações como OCB, OCESC/SESCOOP, SEBRAE, SENAR, EPAGRI, EMBRAPA, FATMA, Polícia Ambiental, CIDASC, entre outras.
O relatório de gestão Cooperalfa 2010 completo, está publicado no link: http://www.cooperalfa.com.br/2010/pagina.php?menu=institucional_balanco