O cooperativismo catarinense vem mostrando por meio de seus números que, ao longo de 10 anos, construiu uma base econômica sólida, que influencia diretamente o PIB do Estado. Implantando novas tecnologias e modernizando suas operações em todos os 12 ramos de atuação, as cooperativas registraram R$ 6,4 bilhões em imobilizado, crescimento que ultrapassa 340% entre 2006 e 2015.
“Esse dado demonstra o nível de eficiência e de evolução tecnológica das cooperativas. E caminha lado a lado com o aumento do número de colaboradores, que nesses 10 anos passou de 22.922 para 56.850”, comenta Luiz Vicente Suzin, presidente da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (OCESC).
Os ramos que mais investiram no período foram o agropecuário, com imobilizado no valor de R$ 4,7 bilhões, o de saúde, com R$ 598 milhões, o infraestrutura, com R$ 350 milhões, o consumo, com R$ 263 milhões, e o crédito, com R$ 238 milhões.
O ramo agropecuário é o que em todos os anos apresentou o maior investimento, alcançando 397% de aumento em comparação aos últimos 10 anos. “O interessante desse ramo é observar que o número de cooperados cresceu apenas 17,6% nesse período. Isso quer dizer que houve uma modernização no campo, que exigiu mais investimentos para que as cooperativas pudessem atender melhor seus cooperados. A produção média das lavouras aumentou, os cultivares ficaram mais produtivos, as sementes foram melhoradas. Tudo isso provocou a necessidade de melhorar estruturas e logísticas de distribuição”, avalia Suzin