Nos estados do Sul cerca de 60% das granjas matrizes tem até 500 reprodutoras, com predomínio absoluto (aproximadamente 81%) de produção integrada ou cooperada. Já na região Sudeste, há forte prevalência da produção independente, 77%. Informações como está, antes concentradas por regiões, hoje já podem ser encontrada no Mapeamento da Suinocultura Brasileira. O balanço do setor já está sendo visto com bons olhos por produtores e empresas da cadeia que irão usar esses dados como base para projetos e construção de políticas públicas.
Valdomiro Ferreira Júnior, presidente da Associação Paulista dos Criadores de Suínos (APCS), afirma que o mapeamento é uma ferramenta fundamental para a cadeia produtiva. “Todos os elos serão beneficiados. Vai ser uma ferramenta que poderá ajudar muito na questão econômica, planejamento interno e, principalmente, para que possamos buscar politicas publicas”, diz.
Robson Gomes, gerente de produtos em saúde anima, reforça que as informações consolidadas será útil como embasamento científico. “Podemos confiar para levar essas informações para dentro dos planejamentos estratégicos das empresas, mostrar para as pessoas do setor farmacêutico, produtivo, o quão é importante a suinocultura no Brasil”, pondera .
Vice-presidente da Associação dos Suinocultores do Estado de MG, José Arnaldo Cardoso Pena, diz que as informações vieram ao encontro a uma demanda que havia e uma carência de informações mais consistentes. “Alem disso, é positivo a participação de pessoas que estão realmente envolvidos com a suinocultura”, diz.
Representando os suinocultores do Rio Grande do Sul, Valdecir Folador, presidente da ACSURS fala da singularidade do projeto. “Um trabalho que não se tinha até hoje. A suinocultura precisava desses números nacionais para que possamos trabalhar políticas públicas voltadas ao setor agropecuário”, afirma.
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