Os frigoríficos brasileiros JBS, Marfrig e Minerva assinaram declarações pedidas por autoridades chinesas dizendo que suas exportações estão livres do coronavírus. Em geral, as declarações assinadas pelos frigoríficos são válidas tanto para as cargas que estão sendo contratadas quanto para os contêineres que estão chegando aos portos chineses. Na semana passada a China passou a exigir das empresas exportadoras esta declaração depois que um surto de Covid 19 em Pequim estaria relacionado ao Salmão.
De acordo com os dados divulgados na segunda-feira pelo Cepea da Esalq/USP, após quedas consecutivas nas cotações dos ovos, o poder de compra do avicultor de postura recuou no acumulado de junho, tanto em relação ao milho quanto ao farelo de soja, que vem acumulando altas no últimos meses. No mercado de ovos, a valorização registrada no início de junho foi interrompida pela demanda da população cada vez mais enfraquecida no correr do mês. Dessa forma, agentes do setor apontam que as principais regiões passaram a ter sobras na produção, o que pressionou as cotações.
E a Peste Suína Africana ainda é a maior influencia sobre o mercado de carne suína. É o que aponta o banco Rabobank. De acordo com o banco apesar de a pandemia de covid-19 ter reduzido a produção, o consumo e o comércio da proteína animal. A peste suína continua afetando os plantéis e limitando a produção na China, no Vietnã, nas Filipinas e em parte do Leste Europeu. A produção de carne suína na China deve cair entre 15% e 20% em 2020, enquanto no Vietnã e nas Filipinas a redução deve ficar próxima de 10%, o que deve fazer com esses países aumentem as importações da carne.
As importações chinesas de carnes e miúdos totalizaram 820 mil toneladas em maio deste ano, volume 46,7% maior do que o adquirido em igual mês do ano anterior. As importações de carne suína somaram 370 mil toneladas em maio, volume 86,2% superior ao comprado em igual mês do ano passado. Em valor, o aumento foi de 165,7. No acumulado do ano, o país asiático comprou 1,72 milhão de toneladas de carne suína.
O Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações), divulgou nesta semana os dados de encerramento do primeiro trimestre de 2020 com produção de aproximadamente 19 milhões de toneladas, registrando um incremento de quase 4,5% em relação ao mesmo período do ano passado. A expectativa é de que até o final de 2020 esse montante salte para mais de 80 milhões de toneladas, representando um crescimento de até 4 %, se comparado às estimativas de 2019.
Estas e outras notícias você acompanha em nossos portais. E não deixe de acompanhar nossa série de lives nas redes sociais. Esta é a TV Gessulli na cobertura do Agronegócio.