O IBGE divulgou na última semana a Pesquisa da Pecuária Municipal. Conforme o levantamento, todos os planteis de animais de produção cresceram, com exceção do rebanho bovino. O rebanho avícola brasileiro cresceu 2,9% em 2018 e já são 1,5 bilhão de cabeças. A região Sul, com destaque na criação de frangos para o abate, permaneceu responsável por quase metade do total brasileiro (46,9%). Apenas o Paraná respondeu por 26,2%.
A situação de inverte, contudo, quando se trata de galinhas. A primeira região do ranking foi o Sudeste, com 38,9% do total de cabeças do país. Foi estimado um total de 246,9 milhões de galinhas para 2018 – um aumento de 2,5% em relação a 2017. O estado de São Paulo foi responsável por 21,9% do efetivo de galinhas no Brasil.
Santa Maria de Jetibá (ES) foi o município que apresentou os maiores efetivos tanto de galináceos quanto de galinhas. Para o ranking de galináceos vieram em seguida os municípios de Cascavel (PR), Bastos (SP), Rio Verde (GO) e Uberlândia (MG). O ranking de municípios para galinhas é completado por Bastos (SP), Primavera do Leste (MT), São Bento do Una (PE) e Itanhandu (MG).
Os dados do IBGE sobre avicultura também mostram que a produção nacional de ovos de galinha foi de 4,4 bilhões de dúzias em 2018, um valor 5,4% superior ao obtido em 2017 e o maior na série da pesquisa, que gerou um rendimento de R$ 14,0 bilhões.
Na suinocultura, o IBGE aponta que o rebanho de animais estimado em 2018 chegou a 41,4 milhões. O número representa aumento de 0,1% em relação ao ano anterior. A região Sul concentra quase metade de todo o rebanho suinícola nacional (49,7%). O estado de Santa Catarina é responsável por 19,2% do total. O Paraná aparece sem segundo, com 16,6%, enquanto o Rio Grande do Sul é terceiro, com 13,8% do total. Fora da região Sul, o estado de Minas Gerais é o quarto, com 12,7% do rebanho brasileiro. As três cidades com mais suínos são Toledo, no Paraná, que é sede de uma unidade da BRF e da cooperativa Primato. Em seguida, aparece Rio Verde, em Goiás, onde está outra unidade da BRF, e a mineira Uberlândia.
Nas exportações, até a terceira semana do mês de setembro os embarques de carne de frango in natura já somam 213,8 mil toneladas embarcadas. A média diária de embarques foi de 14,3 mil toneladas, 4,3% maior que a média registrada no mês de agosto, No entanto quando comparada com a média de setembro de 2018 houve queda de 19,2%. No total as exportações somaram US$ 352 milhões na parcial.
Na suinocultura, após um agosto com queda nas médias de embarques, setembro tem registrado retomada do ritmo de embarques de carne suína in natura. Até a terceira semana do mês foram remessadas ao exterior 35,5 mil toneladas, registrando uma média de 2,4 mil toneladas por dia, 18,4% maior que a média para o mês agosto. Na comparação com setembro de 2018 houve queda de 6,4%. Os dados são do Ministério da Economia