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Comemoração

Dia da Avicultura: BRF reforça boas práticas no campo

Companhia tem na Região Sul do Brasil a maior parte de seus 10 mil integrados, que atuam com certificações internacionais, como a Global G.A.P, que valorizam o bem-estar animal

Dia da Avicultura: BRF reforça boas práticas no campo

Celebrado em 28 de agosto, o Dia da Avicultura é uma data especial para a BRF, uma das maiores companhias de alimentos do mundo. Neste dia, as homenagens da Companhia se direcionam aos seus mais de 10 mil produtores integrados, que tornam possível levar alimentos à mesa de milhares de pessoas em todo o mundo.  Com uma cadeia ampla, que tem início justamente no campo, a BRF reforça os cuidados e as boas práticas a partir de iniciativas bem-sucedidas ao lado de entidades internacionais, como a Global G.A.P.

No Sul do Brasil, onde a BRF concentra suas principais plantas e produtores integrados, o Dia da Avicultura tem sabor ainda mais especial. Juntos, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná somam aproximadamente 65% de toda a produção nacional de aves do País, segundo dados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) – grande parte beneficiada pela BRF. No Rio Grande do Sul, um dos destaques está na região de Marau, onde 69 avicultores integrados à BRF trabalham com a certificação internacional Global G.A.P. No Paraná e em Santa Catarina, além da produção de frango convencional, a criação de perus é um dos diferenciais.

Operar sob a certificação Global G.A.P. inclui uma ampla rastreabilidade de todas as etapas da cadeia, análise físico-química da água utilizada, um olhar com atenção ainda maior ao bem-estar das aves, auditorias sem agendamento prévio e se adequar constantemente a atualização de regras internacionais.

“A Global G.A.P é uma certificação internacional de boas práticas agropecuárias em toda a cadeia, com uma série de registros e controles na propriedade. Ela exige que até mesmo matrizes e ovos tenham registros especiais e cuidados específicos. Isto envolve biosseguridade, questões ambientais, bem-estar animal, direito do trabalhador e rastreabilidade completa da cadeia de produção, entre outras ações”, explica Josiane Busatta, gerente de sustentabilidade e bem-estar animal da BRF. 

O número de aves alojadas na instalação, acrescenta a gerente de sustentabilidade e bem-estar animal, deve ser obrigatoriamente 1 quilo a menos por metro quadrado do que o permitido pela legislação europeia, considerada uma referência mundial em bem-estar animal. As aves são alojadas em espaços com controles de água, ração e temperatura e monitoramento da qualidade do ar.

“Essa separação começa nos ovos, que são marcados um a um e transportados em carrinhos diferenciados ao incubatório. Os pintinhos também são cuidados por produtores que passam por treinamento especial e acompanhados por extensionistas específicos”, ressalta Josiane.

Em Marau, a Granja de Aves Matrizes Recria Borella, de Antônio Luiz Oneda, opera desde 2006 com a Global G.A.P, c­­om capacidade de alojamento de 336,4 mil aves.  Celso Adilo de Paula, supervisor da granja, conta que controles implantados desde então permitem acompanhar diariamente o comportamento das aves, a qualidade e disponibilidade de alimento e água, condições de cama, qualidade do ar, itens que contribuem para melhorar o conforto dos animais.

“As aves são acompanhadas por um sistema automatizado que conta também com monitoramento por vídeo, permitindo controles locais e, o mais importante, permitindo que seja feito à distância e de fora da granja”, ressalta o supervisor.

A certificação é exigida especialmente por compradores europeus e só é obtida graças a cuidados que começam em granjas como de Gilmar e Ricardo Bortolon, pai e filho, em Vila Maria, no Norte do Rio Grande do Sul. É de lá que saem anualmente até 6 milhões de ovos, marcados um a um, para que sigam aos cuidados de avicultores treinados dentro das exigências da Global G A.P. 

“Dentro das regras de rastreabilidade, estes ovos são transportados em carrinhos identificados com lote, granja de origem, o núcleo, a semana e até o nome de quem os coletou. Se houver falha em qualquer etapa, todo resto se perde”, conta Vando Zadinello, supervisor da propriedade.

Manejo convencional e tradição preservada em Santa Catarina

No manejo convencional, em Santa Catarina, um dos exemplos da tradição da avicultura no Estado é Jarbas Salvin. O produtor deu continuidade ao trabalho do pai, Liberino, e do avô, Aldiro, na criação de frango na Linha Barra do Tigre, interior de Concórdia, um dos berços da BRF com a fundação da Sadia em 1944.

Salvim tem quatro aviários em operação e outros dois em construção. Hoje a capacidade é de alojamento de 900 mil aves por ano para a BRF e, com a construção dos dois novos aviários, serão acrescidas mais 450 mil aves.  “Estou ligado à avicultura há 12 anos”, destaca Salvin, lembrando que o pai e o avô construíram o primeiro aviário em 1983.

No Paraná, destaque para a retomada da criação de Perus

A BRF está retomando a produção e abate de perus em Francisco Beltrão (PR) e anima produtores do Sudoeste do Estado.  Um dos primeiros movimentos para ampliar a operação na unidade é integrar 200 aviários. O início do alojamento está previsto para novembro e a produção programada para iniciar na planta a partir do segundo trimestre de 2022. A criação das aves é uma nova oportunidade de geração de renda, de emprego e desenvolvimento à região. Com a nova linha, devem ser criados mais de 400 empregos diretos.

O investimento em Francisco Beltrão faz parte de um total de R$ 292 milhões anunciados pela BRF para ampliação e modernização de suas unidades industriais no Paraná. “É um passo importante para a Companhia e para a unidade, que retoma sua excelência na produção de perus e o trabalho com integrados da região”, afirma Vilto Meurer, diretor de Agropecuária da BRF.