O Estado de Mato Grosso do Sul, por meio da Secretária de Estado de Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo, Tereza Cristina Correa da Costa Dias, acordou com a empresa Diplomata Industrial e Comercial a retomada dos abates de aves para a primeira quinzena de outubro. Segundo o acordo celebrado no último sábado (27), na Capital, a empresa assegurou a retomada imediata dos trabalhos.
De acordo com o entendimento construído entre o governo do Estado, indústria, produtores e Banco do Brasil, as visitas de avaliação e diagnóstico das granjas integradas começaram ontem (29), e o início do alojamento das aves ocorre dia 21 de agosto; e na primeira quinzena de outubro, começam os abates, inicialmente na ordem de 30 mil aves por dia.
As discussões sobre a retomada da indústria, conduzidas pelo governo André Puccinelli, por meio da secretária Tereza Cristina, tiveram início em dezembro do ano passado quando a mesma paralisou suas atividades. O entendimento acordado, sem nenhuma ressalva por parte das partes, assegura a retomada das atividades dos integrados – estimados em 160 pequenos produtores – e geração de 400 empregos.
Quanto aos débitos dos produtores junto ao Banco do Brasil – assumidos para adequação técnicas das granjas – também ficou acordado que a instituição credora chamará os produtores, em suas respectivas agências, para o início das negociações dos débitos.
O superintendente industrial da Diplomata, Genézio Ricardo Garbin, enfatizou que a retomada das atividades, estabelecida sem pontos condicionantes, seguirá seu cronograma previsto. Ele também destacou o empenho do Estado em estruturar a cadeia produtiva da avicultura, o fomento a geração de empregos e industrialização do Estado.
“Os compromissos serão assumidos independente da posição fiscal do setor”, afirmou Garbin, esperando, no entanto, que em breve o setor também possa contar com incentivos adequados a sua realidade comercial, tornando a avicultura do Estado ainda mais competitiva.
Segundo a Secretária Tereza Cristina Correa da Costa, o governo esteve ao lado dos produtores, manteve contanto constante com a indústria e reivindicará junto ao Banco do Brasil e demais credores, a prorrogação das dívidas dos integrados junto ao Pronaf e FCO (Fundo Constitucional do Centro-Oeste). “Os produtores não deixaram de pagar suas dívidas por vontade própria”, salienta.
Quanto ao acordo, Tereza acredita que produtores e indústria finalmente encontraram uma alternativa para que as atividades sejam retomas e os empregos possam ser garantidos. E acredita que a partir da retomada das atividades, integrados e indústria possam investir significativamente em melhoria tecnológica, manejo e profissionalização. “Nosso esforço é que as atividades voltem a normalidade o quanto antes”, conclui.