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Diversidade nas gôndolas

Paulo Tramontini, da ACCS, fala sobre os novos nichos de mercado da carne suína.

Redação SI 10/01/2002 – Segundo Paulo Tramontini, presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), novos nichos de mercado deverão ser abertos para a suinocultura brasileira este ano, tanto no mercado interno quanto no externo. “No mercado externo, dada a qualidade dos produtos elaborados pelas agroindústrias, que já exportam carcaças e cortes in natura, poderão ser abertos mercados também para produtos de maior valor agregado”, comenta. De acordo com ele, já existe negociação com alguns mercados para a exportação brasileira de tais produtos.

Já no mercado interno, Tramontini afirma que além da grande variedade de produtos industrializados colocados à disposição, algumas agroindústrias estão ofertando cortes de carne suína temperada e, em alguns casos, pré-cozidas, facilitando a vida do consumidor e, com isto, criando novos atrativos para o consumo da carne suína no País. “Também estamos verificando a implantação de pequenas agroindústrias que elaboram produtos artesanais para atender a procura dos mercados regionais”, afirma.

Tramontini ainda diz que as exigências para o funcionamento destas pequenas agroindústrias, quanto à inspeção estadual e municipal, garantem ao consumidor a qualidade dos seus produtos. “Este mercado artesanal deve ser incentivado, pois abastecerá um nicho de mercado que não é atendido pelas grandes agroindústrias”, revela. “Estima-se que nos próximos anos os produtos de origem artesanal terão uma maior fatia de mercado”.