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Bolsa de Suínos

Em meio a isolamento social, preços do suíno vivo recuam forte

Nos estados de Minas Gerais e Goiás, o suíno vivo chegou a custar R$ 5,90, mas agora é cotado a R$ 5,20

Em meio a isolamento social, preços do suíno vivo recuam forte

Os preços do suíno vivo tiveram forte recuo na maioria dos estados produtores. Em apenas um dia, o quilo do animal vivo caiu 28 centavos em Santa Catarina. Era R$ 5,65 até a última quarta-feira (25), mas ontem (26) chegou a R$ 5,37. Nos estados de Minas Gerais e Goiás ocorreram a maior retração. O suíno vivo nessas regiões chegou a custar R$ 5,90, mas agora é cotado a R$ 5,20. São 11,86% de queda. Veja os preços aqui.

Em São Paulo, não há referência de preços, informa a Associação Paulista dos Criadores de Suínos (APCS). Em nota divulgada nessa semana, a entidade aponta que os preços da arroba estão empatando com os custos de produção.

A retração se deve, segundo a entidade, às “incertezas em relação ao consumo, devido ao isolamento social pela pandemia do Covid-19. A APCS ressalta ainda que a logística para obter insumos veterinários e ainda alimentação animal são desafios.  

 

QUEDA NO RITMO DE NEGÓCIOS

A queda forte nos preços do suíno vivo são um reflexo do atual cenário de quarentena e distanciamento social, de acordo com analistas do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP. Segundo eles, isso tem reduzido a demanda de restaurantes, escolas, hotéis e outros serviços de alimentação por carnes.

Assim, segundo informações do Cepea, o volume de negociação envolvendo suíno vivo, carnes e cortes já está menor, resultando em baixas significativas nos valores desses produtos. Quanto ao suíno vivo, a queda mais expressiva nos valores entre 18 e 25 de março foi registrada em São José do Rio Preto (SP), de 10,1%, com o animal cotado a R$ 5,32/kg na quarta-feira, 25. No mercado de carcaças da Grande São Paulo, a especial se desvalorizou 2,8% em sete dias, a R$ 8,55/kg.