No 2º trimestre de 2020, foram abatidos 12,10 milhões de cabeças de suínos, representando aumentos de 6,2% em relação ao mesmo período de 2019 e de 1,8% na comparação com o 1° trimestre de 2020. Na comparação mensal, foi registrado o melhor resultado de abate para um mês de junho. O resultado consiste em um recorde para a série histórica. As exportações de carne suína, também recordes para um 2º trimestre, contribuíram para este setor da economia em meio ao panorama de incertezas ocasionado pela pandemia do COVID-19.
O abate de 708,61 mil cabeças de suínos a mais no 2º trimestre de 2020, em relação ao mesmo período do ano anterior, foi impulsionado por aumento no abate em 11 das 25 Unidades da Federação participantes da pesquisa. Entre os estados com participação acima de 1,0%, ocorreram aumentos em: Santa Catarina (+371,44 mil cabeças), Paraná (+230,33 mil cabeças), Minas Gerais (+138,38 mil cabeças), Mato Grosso (+41,83 mil cabeças), Mato Grosso do Sul (+29,04 mil cabeças) e São Paulo (+2,51 mil cabeças). Em contrapartida, quedas ocorreram em: Rio Grande do Sul (-76,49 mil cabeças) e Goiás (-47,09 mil cabeças).
No ranking das UFs, Santa Catarina continuou liderando o abate de suínos, com 28,4% da participação nacional, seguido por Paraná (20,8%) e Rio Grande do Sul (16,6%).