Dados divulgados nesta quarta-feira (15/07) pela Associação Brasileira de Proteína Animal aponta que a produção doméstica de carne suína deve crescer 6,5% em 2020 chegando a 4,250 milhões de toneladas. Em 2019 foram produzidos 3,983 milhões de toneladas.
Para as exportações a associação prevê incremento de 33% em comparação com 2019, passando e de 750 mil toneladas embarcadas para um milhão em 2020. De janeiro a junho o incremento em volume no comparativo com o mesmo período do ano anterior foi de 37%. A receita com as exportações aumentou 52,5%, em comparação com 2019.
A demanda interna pela proteína deve se manter a mesma de 2019, sendo 15,3 kg por habitante. O que mostra que o crescimento da produção se baseia nas crescentes exportações.
Ásia corresponde a mais da metade das exportações
A Ásia é o principal destino da carne suína. Em 2019 o continente recebeu 59% de toda a carne embarcada pelo Brasil, passando para 79% no primeiro semestre de 2020.
A China é o principal responsável por esse incremento, somente no primeiro semestre as exportações para o país Asiático somaram 231 mil toneladas. Na sequência temos Hong Kong com 93 mil toneladas.
Santa Catarina é responsável por mais da metade dos embarques
O estado de Santa Catarina continua como o maior exportador de carne suína. No primeiro semestre o estado corresponde a 52% dos embarques de todo o território nacional, e já exportou 244 mil toneladas em 2020.
O Rio Grande do Sul segue como segundo maior exportador, sendo responsável por 25% do volume embarcado com 119 mil toneladas enviadas ao mercado externo no primeiro semestre.