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Embarques

Exportações de carne de frango aumentaram 10,6% no primeiro bimestre

Receita também teve um aumento significativo de 24,5%, chegando a US$ 1,593 bilhão nos primeiros dois meses deste ano

Exportações de carne de frango aumentaram 10,6% no primeiro bimestre

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) divulgou que as exportações de carne de frango brasileiras, incluindo todos os produtos in natura e processados, atingiram 379,2 mil toneladas em fevereiro, um aumento de 1,3% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando foram exportadas 374,5 mil toneladas. Em termos de receita, houve um aumento de 11,1% em fevereiro de 2023, totalizando US$ 736,3 milhões, em comparação com os US$ 663 milhões de fevereiro de 2022.

No acumulado do ano, as exportações de carne de frango totalizaram 800,1 mil toneladas, um aumento de 10,6% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando foram exportadas 723,7 mil toneladas. A receita também teve um aumento significativo de 24,5%, chegando a US$ 1,593 bilhão nos primeiros dois meses deste ano, em comparação com os US$ 1,280 bilhão do mesmo período do ano anterior.

A China permanece como principal destino das exportações brasileiras, tendo importado 111,7 mil toneladas no primeiro bimestre de 2023, um aumento de 23,2% em relação ao mesmo período de 2022, quando importou 90,6 mil toneladas. Em segundo lugar, a Arábia Saudita importou 62,4 mil toneladas (+71,9%), seguida pela África do Sul, com 61,7 mil toneladas (+9,6%), Emirados Árabes Unidos, com 61,2 mil toneladas (-28,5%), Japão, com 60,7 mil toneladas (+10%) e União Europeia, com 40,1 mil toneladas (+15,8%).

“A demanda internacional pelo produto brasileiro segue em alta, com pontuais mudanças sendo compensadas pela elevação das compras de outros países importadores. Neste ano, vimos mercados tradicionais, como China e União Europeia, retomarem protagonismo no desempenho dos embarques de carne de frango do Brasil, indicando uma tendência de comportamento de compras que deve se manter ao longo de 2023”, analisa o presidente da ABPA, Ricardo Santin.