As exportações de carne suína in natura continuam com bom desempenho nesse início de junho. De acordo com os dados do Ministério da Economia, Comercio Exterior e Serviços entre os dias três e sete de junho foram enviadas ao exterior 13,4 mil toneladas da proteína, o que representa um valor de US$ 30,6 milhões.
A média de embarque diário manteve-se em 2,7 mil toneladas, mesma registrada em maio e 86% maior que a média registrada para o mês de junho de 2018. Os dados indicam que o bom desempenho nas exportações devem se manter nesse mês.
O valor pago por tonelada registrou ligeira valorização. Em maio o valor médio foi de US$ 2260,20 passando para US$ 2286,00 na primeira semana de junho, crescimento de 1,1%. No comparativo com junho de 2018 houve valorização de 17%, visto que naquele período o valor pago por tonelada foi de US$ 1946,00.
Resultados Gerais
Nas exportações, comparadas as médias até a 1ª semana de junho/2019 (US$ 912,8 milhões) com a de junho/2018 (US$ 957,8 milhões), houve queda de 4,7%, em razão da diminuição nas vendas de produtos manufaturados (-6,2%, de US$ 341,5 milhões para US$ 320,2 milhões, por conta de aviões, óxidos e hidróxidos de alumínio, óleos combustíveis, torneiras e válvulas, etanol e tubos flexíveis de ferro/aço), produtos semimanufaturados (-4,2%, de US$ 138,6 milhões para US$ 132,8 milhões em razão de semimanufaturados de ferro/aços, celulose, couros e peles, catodos de cobre, estanho em bruto). Por outro lado, a venda de básicos registrou aumento (+1,0%, de US$ 455,1 milhões para US$ 459,8 milhões por conta de minério de ferro, carnes de frango, bovina e suína, minério de cobre, café em grão e algodão em bruto). Relativamente a maio/2019, houve queda de 5,5%, em virtude da redução nas vendas das três categorias de produtos: básicos (-9,7%, de US$ 509,4 milhões para US$ 459,8 milhões), semimanufaturados (-0,9%, de US$ 134,0 milhões para US$ 132,8 milhões) e manufaturados (-0,8%, de US$ 322,8 milhões para US$ 320,2 milhões).
Nas importações, a média diária até a 1ª semana de junho/2019, de US$ 695,7 milhões, ficou 2,0% acima da média de junho/2018 (US$ 682,1 milhões). Nesse comparativo, aumentaram os gastos, principalmente, com aeronaves e peças (+163,2%), leite e derivados (+88,0%), equipamentos mecânicos (+32,7%), equipamentos eletroeletrônicos (+26,2%) e alumínio e suas obras (+13,1%). Ante maio/2019, registrou-se crescimento de 2,2%, pelo aumento nas compras de aeronaves e peças (+55,3%), equipamentos mecânicos (+46,8%), alumínio e suas obras (+29,8%), equipamentos eletroeletrônicos (+21,0%) e plásticos e obras (+6,3%).