Da Redação 19/01/2004 – 08h20 – Os desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para as agroindústrias (alimentos e bebidas) caíram quase 15% em 2003 em relação ao ano anterior. O banco liberou no ano passado um total de R$ 1,981 bilhão, ante R$ 2,237 bilhões de 2002.
Os frigoríficos e as usinas de açúcar do país foram os principais beneficiados pelo banco, mantendo a tendência dos desembolsos dos últimos anos.
O setor de carnes – incluindo aves, bovinos, suínos e pescados – respondeu por 40% dos recursos recebidos pelas agroindústrias, um total de R$ 797 milhões. Em relação ao ano anterior, houve um ligeiro recuo de 0,26% nos desembolsos, quando o segmento recebeu R$ 799,1 milhões.
As usinas de açúcar abocanharam 17% dos desembolsos feitos pelo BNDES para as agroindústrias em 2003, ou R$ 339,6 milhões, um crescimento de 4,3% sobre o ano anterior, de R$ 325,5 milhões. A liberação de recursos para as usinas sucroalcooleiras totalizaram R$ 338,012 milhões, valor que inclui investimentos em expansão e em co-geração de energia. Os financiamentos para refino e moagem de açúcar ficaram em R$ 1,597 milhão no período, quase 30 vezes menos que o liberado no ano de 2002.
Os desembolsos para as indústrias de massas, laticínios, embutidos e bebidas tiveram reduções expressivas ao longo do ano, o que ajudou na retração dos investimentos totais do setor.
No ano passado, os desembolsos do BNDES cresceram 6%, para R$ 33 bilhões. Mas a liberação foi de R$ 35 bilhões, com inclusão de recursos extras para exportação.