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Agroindústria

Gralha Azul investe em ovos

A empresa apoia a produção de ovos em propriedades locais com a assistência técnica, logística e fornecimento de aves.

Gralha Azul investe em ovos

A Gralha Azul Avícola, tradicional empresa de Francisco Beltrão, há seis anos desenvolve um projeto junto aos produtores rurais da região. Através de uma parceria, a empresa fornece os subsídios necessários para a produção de ovos, enquanto que o produtor entra com a mão de obra, estrutura e maquinário. “Damos toda a assistência técnica, aves, sistema de logística, entre outros. A remuneração se dá através da produção. O resultado da produtividade se dá num nível técnico e econômico”, frisou Alexandre Pecóits, diretor da Gralha Azul.

A escolha dos produtores para se realizar a parceria acontece de acordo com as condições e a localização das propriedades. “Tem que estar próximo do fluxo de produção que já existe: Km20, Osvaldo Cruz, algumas propriedades de Manfrinópolis, Salgado Filho e Flor da Serra do Sul”, explicou Pecóits.

O grau de satisfação dos produtores com o projeto é alto, diz o diretor da empresa, pois, dos 42, uma boa parte participa desde o início. “É sinal de que os produtores também estão satisfeitos”, disse. A expectativa de produção é de 350 ovos por ave.

Os produtos são encaminhados às maiores redes de supermercados do país, e, alguns lotes, são exportados para a Angola, na África.

A produção de aves funciona como uma atividade complementar na propriedade. “O produtor pode fazer os serviços diários no aviário, e ainda sobra tempo para ele trabalhar com o leite ou na lavoura”, destacou.

No segundo semestre deste ano, a Gralha Azul pretende selecionar mais parceiros para o projeto. No entanto, antes, algumas adequações das linhas de créditos para financiamento terão de ser revistas.

Consumo de ovos deveria ser maior
Segundo Pecóits, um país com dimensões continentais, como o Brasil deveria consumir mais ovos per capta/ano, mas na prática não é isso que ocorre. Os brasileiros consomem apenas 150 ovos per capta anualmente, enquanto países como México, Japão Espanha e Estados Unidos o consumo chega a 300.