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Grupo Avipal confirma previsão e tem melhor resultado no segundo trimestre

<p>No segmento de carnes de frango e suíno, o crescimento das exportações foi de 43,5% em comparação com o trimestre anterior.</p>

Redação (15/08/06)- O Grupo Avipal, uma das mais importantes empresas de alimentos do Brasil, apresenta o balanço do segundo trimestre de 2006, cujos resultados confirmaram a expectativa da companhia. O plano de ajuste de custos e produção no negócio de frango, implementado em meados do primeiro trimestre de 2006 para enfrentar a queda brusca de demanda provocada pela gripe aviária, já surte efeito. A Receita Bruta cresceu 9,5% em relação ao trimestre anterior, influenciados positivamente pelos lácteos e suínos. As exportações somaram US$ 73,6 milhões, o que representa 31,2% da Receita Bruta e um crescimento de 21% em relação aos primeiros três meses do ano.

No segmento de carnes de frango e suíno, o crescimento das exportações foi de 43,5% em comparação com o trimestre anterior. O destaque fica por conta do desempenho do segmento de suíno, que com o fim do embargo da Rússia à carne de suíno do Rio Grande do Sul, permitiu que o faturamento do Grupo no segmento atingisse R$ 85,1 milhões, o que representou um crescimento de 57% em relação ao mesmo período do ano passado e cerca de 200% em relação ao trimestre anterior. No mercado externo, o segmento de carne suína obteve um aumento de 345% em faturamento e 232% em volume de vendas, configurando um aumento de 53,9% nas exportações (US$).

Em comparação com o primeiro semestre do ano passado, os seis primeiros meses de 2006 também apresentam um crescimento consistente neste segmento, somando 32,4% em volume e 33,7% em faturamento. Já no mercado interno, o crescimento em volume de vendas de carne de suíno foi de cerca de 13% no trimestre e 45% no período de janeiro a junho. Fechamos o semestre com números excelentes. Diante da crise no setor, acredito que nossa estratégia foi ágil e correta, afirma Rami Goldfajn, CEO do Grupo Avipal.

No segmento de lácteos, que representa 55% do faturamento total da empresa, houve crescimento de 12,6% nas vendas em relação ao semestre anterior, com destaque para o leite UHT, com crescimento de 36,9% em volume e 23% em faturamento, chegando a 275 milhões de litros vendidos nesse mesmo período. O faturamento bruto de lácteos somou R$ 578,6 milhões, 12,6% maior que no semestre anterior. Outros produtos lácteos também apresentaram crescimento em volume de vendas, como queijo e leite em pó com 19% e 12,1% respectivamente. Houve ainda um crescimento de 6,4% no faturamento de produtos de valor agregado, além da captação de leite de 408 milhões de litros no semestre, o que significa um crescimento de 14,2% em relação ao mesmo período de 2005. A Avipal detém a maior bacia leiteira brasileira em número de produtores e é a terceira maior em volume de leite.

A Receita Bruta da Avipal no segundo trimestre foi de mais de R$ 525 milhões e o EBITDA ajustado foi de R$ 20,4 milhões no trimestre, com uma margem de 4,5% da Receita Líquida, permitindo reverter o resultado negativo do primeiro trimestre, fechando o semestre com EBITDA ajustado de R$ 2,2 milhões. O resultado líquido somou R$ 21,6 milhões negativo, influenciado por uma maior depreciação. O resultado líquido sem a depreciação soma R$ 4,3 milhões positivo.

Como resultado do acertado plano de ajustes implementado foi possível também a redução da dívida líquida da companhia em 10,7% em relação ao final do primeiro trimestre do ano, alcançando inclusive um valor inferior ao de dezembro de 2005.

As perspectivas para o segundo semestre são bastante promissoras. A companhia acredita e trabalha para a recuperação do negócio de carne de frango e a manutenção das vendas e margens no negócio de carnes de suíno. A empresa continuará focando na expansão das exportações de frango e suíno e no fortalecimento da presença no mercado interno, com produtos de maior valor agregado para o negócio de carnes, complementa o CEO do Grupo. Para lácteos, os planos da companhia visam dar continuidade ao processo de crescimento, com o lançamento de novos produtos, a consolidação da marca Elegê nacionalmente e o crescimento da penetração nas regiões Sudeste, Norte e Nordeste.