Indústrias de frango de Maringá, no noroeste do Paraná, tiveram que usar a criatividade para conseguir funcionários. Além de contratar profissionais estrangeiros, as empresas começaram a ir de casa em casa em busca de mão-de-obra.
As contratações são constantes nos frigoríficos do Paraná, mas falta mão-de-obra. “A falta de mão-de-obra nos inibe de crescer, nos inibe de assumir algum compromisso em contrato maior de exportação. Há contratos com prazos determinados para o embarque desses produtos”, diz Ciliomar Tortola, diretor de frigorífico.
Hoje, existem mais de 500 ofertas de emprego para trabalhar nos frigoríficos de frango da região. Uma indústria em Maringá tem mais de dois mil funcionários na linha de produção. Ainda assim, no lugar existem mais de cem vagas de emprego e não está fácil contratar.
Para amenizar a situação, há indústria importando trabalhadores de outros países. Um único grupo, que integra seis abatedouros, trouxe 200 funcionários do Haiti. Além disso, tem frigorífico indo de casa em casa buscar pessoas para trabalhar.
A estratégia dá certo. A auxiliar de produção Celeste Soares foi contratada na porta de casa. “Começaram pelos benefícios, pelo salário que é um ótimo salário. Aí, eu me interessei. Foi o emprego que foi até minha casa. Deu certo”.