Fonte CEPEA

Carregando cotações...

Ver cotações

Agroindústria

Investimentos da Unifrango

Entidade que reúne 17 empresas da área avícola instaladas no Paraná investe na construção de centro de armazenagem e distribuição em Apucarana.

A Unifrango, que reúne 17 empresas da área avícola instaladas no Paraná, vai investir R$ 75 milhões na construção de um centro de armazenagem e distribuição em Apucarana, norte do Estado, com capacidade para 25 mil toneladas. O projeto será executado em três fases e a primeira, orçada em R$ 26 milhões, deve entrar em operação em janeiro de 2012.

O lançamento do projeto coincide com a comemoração de dez anos de criação da Unifrango. Antes dele, as empresas associadas chegaram a pensar na construção de um abatedouro e de uma fábrica de ração. Mas a ideia foi engavetada e o foco foi voltado para a armazenagem, hoje é terceirizada.

Pedro Henrique de Oliveira, gerente executivo da empresa, disse que 10 sócias estão instaladas a menos de 70 quilômetros de distância do local onde está sendo feito o investimento. A intenção com o nova estrutura é facilitar a logística para embarque no Porto de Paranaguá, por via ferroviária. Juntas, as empresas que fazem parte da Unifrango produzem diariamente 2,2 milhões de ovos férteis e abatem dois milhões de frango.

A Unifrango recebeu incentivos da prefeitura de Apucarana, que reduziu os custos do terreno. Como a empresa conseguiu superávits ao intermediar negócios das associadas, vai bancar com recursos próprios 40% dos custos da primeira fase. O restante será financiado, parte pelo BNDES. Conforme Oliveira, assim que for concluída a primeira parte, terá início a segunda e, em 2013, a terceira fase.

Após a conclusão, a estrutura vai atender as necessidades dos sócios e também de terceiros, que pagarão pelos serviços. Oliveira explicou que, com o centro de armazenagem, será possível atuar de forma mais estratégica, sem precisar vender os produtos imediatamente. Hoje, a Unifrango destina 70% da produção ao mercado interno.

Quando foi criada, em 2001, a empresa tinha 20 sócios, que decidiram unir forças para atender o mercado europeu. Depois, começou a atuar no mercado brasileiro, com a negociação de farelo de soja e a centralização das vendas de frango abatido. Em 2008, criou um comitê para a realização de compras conjuntas e um comitê de exportação, para negociação centralizada de fretes marítimos.