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Agroindustria

JBS põe Wesley Filho no comando das operações globais

A nomeação faz parte de uma mudança na estrutura corporativa com a unificação das duas presidências globais de operações. 

JBS põe Wesley Filho no comando das operações globais

A JBS acaba de anunciar Wesley Batista Filho como seu presidente global de operações, o segundo cargo mais importante da companhia.

Wesley Filho – que vem sendo preparado para assumir o comando da gigante de proteínas nos últimos anos – vai se reportar ao CEO Gilberto Tomazoni.

Ele assume o novo cargo em 1° de novembro. 

A nomeação faz parte de uma mudança na estrutura corporativa com a unificação das duas presidências globais de operações.  Até agora, Wesley Filho era o presidente global de operações para a América Latina, Oceania e negócios plant-based; enquanto André Nogueira era o COO global para a América do Norte. 

Com a mudança, haverá apenas uma presidência global de operações, que vai supervisionar o trabalho de todas as três divisões da JBS: a JBS Brasil, a JBS USA, e a JBS Austrália. 

André Nogueira, que está na JBS desde 2007, vai deixar sua posição, mas continuará no conselho consultivo da JBS USA e no conselho de administração da Pilgrim’s Pride, a companhia de carne de frango que a JBS controla nos EUA. 

Wesley Mendonça Batista Filho já assumiu diversas posições na JBS desde que entrou na companhia como trainee na planta de Greeley, no Colorado. Ele foi CEO da JBS Uruguai e Paraguai, da JBS Canadá, da Seara, e da JBS América Latina antes de assumir em janeiro como presidente global de operações para a América Latina, Oceania e plant-based.

A trajetória do executivo-herdeiro sugere que ele vem sendo preparado para assumir o comando da empresa fundada por seu avô e levada à liderança global do mercado por seu pai e seu tio.  Wesley não é o único membro da terceira geração trabalhando na companhia: seu irmão Henrique está a frente da Huon, a empresa de salmão que a JBS adquiriu na Austrália. A mudança no comando da JBS vem num momento em que o mercado espera contração de margens para as operações dos EUA, com os preços da carne caindo e os custos nas alturas. 

No Brasil, o cenário é mais favorável, com os preços estáveis e os volumes subindo.