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P&D

Laboratório de Nanotecnologia é contemplado com recursos do PAC Embrapa

Programa de Fortalecimento e Crescimento da Embrapa investe em nanotecnologia.

Pelo menos seis equipamentos que compõem a infraestrutura do Laboratório Nacional de Nanotecnologia para o Agronegócio foram adquiridos com recurso suplementar do Programa de Fortalecimento e Crescimento da Embrapa (PAC Embrapa). O Laboratório será inaugurado nesta quinta-feira, 28, às 10h30, na Embrapa Instrumentação Agropecuária (São Carlos-SP), unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, com a presença do ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, da presidente em exercício da Embrapa, Tatiana de Abreu Sá, entre outras autoridades.

Os recursos do PAC Embrapa permitiram a aquisição de um peletizador, uma microinjetora de plásticos e acessórios de extrusora para obtenção de filmes plásticos, um conjunto de moldes para injeção, uma estufa para secagem de materiais sob vácuo, uma máquina automatizada para deposição de filmes nanoestruturados e uma balança com capacidade de 20 kg, totalizando R$ 215.468,50. De acordo com o pesquisador José Manoel Marconcini, os investimentos do PAC Embrapa vão auxiliar na melhoria da infraestrutura laboratorial de pesquisa nas áreas de desenvolvimento de novos materiais e de nanotecnologia, ampliando a capacidade de pesquisa na Embrapa Instrumentação Agropecuária e auxiliando projetos em Rede como o de Nanotecnologia Aplicada ao Agronegócio.

O Programa de Fortalecimento e Crescimento da Embrapa (PAC Embrapa) conta com R$ 245,7 milhões para cumprir as ações compostas em 10 projetos, que abrangem tanto a questão da Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) para atender as novas demandas tecnológicas, quanto na criação de condições para a sua execução – contratação e capacitação de pessoal e revitalização e modernização da infra-estrutura de pesquisa do Sistema Nacional de Pesquisa Agropecuária.

Já o Laboratório Nacional de Nanotecnologia consumiu recursos da ordem de R$ 10 milhões, sendo R$ 4 milhões provenientes da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), destinados à aquisição de equipamentos importados e outros fabricados no Brasil especificamente para o LNNA, que ocupa uma área de 700 metros quadrados e é uma iniciativa pioneira no mundo nesta linha de pesquisa. Após o seu lançamento em abril de 2006, foi criada a Rede de Nanotecnologia Aplicada ao Agronegócio no final deste mesmo ano, na qual estão envolvidos64 pesquisadores de 28 instituições, sendo 19 unidades da Embrapa e 17 centros acadêmicos de excelência no país. A Rede atuará em três linhas de pesquisa: sensores e biossensores para monitoramento de processos e produtos; membranas de separação e embalagens biodegradáveis, bioativas e inteligentes; novos usos de produtos agropecuários.

* Com informações da Assessoria de Imprensa da Embrapa