A Associação Latino-Americana de Avicultura (ALA) e o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) lançaram um Guia para Identificação e Sistematização de Informações sobre Regras do Comércio de Aves nas Américas. De acordo com as instituições objetivo é atender a necessidade de dispor de documentos e regulamentos relevantes, de forma organizada e de fácil acesso, é essencial para promover o comércio internacional e a produção sustentável de aves em uma
região tão heterogênea como as Américas.
Construído a partir de um acordo de cooperação mútua, o guia contém informações sobre as normas específicas da regulamentação nacional de produtos avícolas de cada país membro da ALA que, por sua vez, é membro do IICA.
Os países envolvidos são: Antígua e Barbuda, Argentina, Barbados, Belize, Bolívia, Brasil, Chile, Costa Rica, República Dominicana, Equador, El Salvador, Guatemala, Guiana, Honduras, Jamaica, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, São Vicente e Granadinas, Suriname, Uruguai e Venezuela; também Cuba.
Intuitivo, de fácil navegação, com linguagem simples e amigável, o manual inclui legislações e regulamentações nacionais específicas voltadas às agroindústrias do setor que buscam acessar o mercado internacional em seu planejamento estratégico. Com conteúdo atual, resume as normas e as vincula às publicações originais dos órgãos reguladores de cada país.
Daniel Rodríguez, gerente do Programa de Comércio Internacional e Integração Regional do IICA, destacou que a realização de iniciativas conjuntas com parceiros importantes como a ALA permite oferecer aos países informações técnicas especializadas para acessar os mercados internacionais.
“É extremamente importante que os exportadores conheçam as atuais regulamentações comerciais em nível multilateral em entidades como a OMC e com os principais parceiros comerciais, como Estados Unidos, China e União Européia”, disse.
“O futuro da alimentação mundial passa pela América Latina e Caribe e a indústria avícola deve estar preparada para este chamado. Nesse contexto, o manual tem um papel fundamental para tornar fáceis e acessíveis as informações jurídicas que cada nação determina para uma empresa se tornar exportadora”, destacou a diretora da ALA, Juana Galván.