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Agroindústrias

Lucro da BRF cresce

<p>Brasil Foods (antiga Perdigão) tem lucro 70% maior no segundo trimestre. Sadia acompanha resultado positivo.</p>

A BRF – Brasil Foods (nova denominação social da Perdigão) fechou o segundo trimestre de 2009 com lucro líquido de R$ 129 milhões, valor 70% superior ante o registrado em igual trimestre do ano anterior, mesmo diante de um cenário ainda adverso principalmente para as exportações.

A recuperação de importantes mercados internacionais, apesar de lenta, e o desempenho do mercado interno concorreram para uma ligeira melhora das margens operacionais no período em relação ao primeiro trimestre desse ano, embora a repentina valorização do real frente ao dólar tenha pressionado o resultado operacional.

Enquanto a receita com as vendas externas cresceu 5% diante do primeiro trimestre do ano, no mercado interno o destaque ficou para a atividade de lácteos com o aumento de demanda dos leites fluídos.

A receita bruta somou R$ 3,1 bilhões no segundo trimestre, valor 4% inferior ao registrado ao mesmo exercício do ano anterior, e o lucro bruto foi de R$ 593 milhões, 5% abaixo.

Receita Bruta – No primeiro semestre de 2009, foi registrada receita bruta de R$ 6,16 bilhões, representando uma variação positiva de 1%, impulsionada pelo crescimento de 2% no Mercado Interno, que somou R$ 3,8 bilhões. Já as vendas no mercado externo se mantiveram estáveis ante o primeiro semestre de 2008.

A menor demanda do fluxo de exportação – que provocou a elevação de custos de produção e das despesas comerciais – comprimiu as margens da BRF. Outros fatores que contribuíram para esse quadro foram a queda abrupta de preços no mercado externo e o redirecionamento de produtos para o mercado interno.

Sadia – O lucro líquido da Sadia cresceu 124,8% no segundo trimestre deste ano, perante igual período de 2008, somando R$ 346,3 milhões. “A comparação dos resultados do segundo trimestre de 2009 com os do segundo trimestre de 2008 evidencia estabilidade na geração de receita e no volume. O aumento da comercialização no mercado interno compensou a queda das exportações”, destacou em comunicado.

Graças à queda do dólar, o resultado financeiro ficou positivo no trimestre em R$ 606,5 milhões, bem acima dos R$ 6,5 milhões positivos verificados um ano antes. De acordo com a companhia, ao fim de junho, não havia contratos com instrumentos derivativos em aberto e as liquidações financeiras a pagar destes contratos, de R$ 92,4 milhões, foram feitas em 2 de julho.

A receita líquida encolheu 1,4% no trimestre, situando-se em R$ 2,572 bilhões. O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda) também diminuiu 13,7%, para R$ 248 milhões, com margem de 9,6%.

Considerando a receita operacional bruta, houve aumento de 1,1% de abril a junho, para R$ 2,974 bilhões, sendo “58,5% da sua origem no mercado interno e 41,5% no mercado externo”, como informou a Sadia em nota.