A americana Tyson Foods, uma das maiores processadoras de proteína animal do mundo, registrou um lucro líquido de US$ 261 milhões no quatro trimestre fiscal, encerrado em 28 de setembro, um crescimento de 41% em relação aos US$ 185 milhões do mesmo trimestre do ano passado. Em 12 meses, o lucro da empresa apresentou alta de 33,4%, para US$ 778 milhões.
“Tivemos um grande quarto trimestre, e 2013 foi o melhor ano da história da empresa em termos de vendas recordes e lucro por ação”, disse Donnie Smith, presidente e diretor-executivo da Tyson, em comunicado divulgado nesta segunda-feira. A receita líquida da companhia atingiu US$ 34,374 bilhões no ano fiscal de 2013, elevação de quase 4% na comparação com o ano passado. De julho a setembro, a receita líquida totalizou US$ 8,894 bilhões, avanço de cerca de 7% ante o mesmo período de 2012.
“A empresa alcançou estes resultados ao comprar de volta US$ 550 milhões em ações, pagando mais de US$ 100 milhões em dividendos, continuando a construir operações na China e fazendo crescer nossos negócios de alimentos preparados por meio de aquisições e da inserção de novas categorias de produtos”, afirmou Smith.
A receita com as vendas de carne bovina subiu mais de 9% no quarto trimestre, para US$ 3,745 bilhões, enquanto a de aves avançou 6,8%, para US$ 3,160 bilhões, e a de suínos 6,3%, a US$ 1,402 bilhão. Houve aumento nos volumes comercializados e nos preços médios das carnes bovina e de aves. No caso da carne suína, a queda de 5,6% no volume vendido pela Tyson foi compensado pelo aumento de 12,6% nos preços médios no período.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) da empresa somou US$ 1,816 bilhão nos 12 meses encerrados em 28 de setembro de 2013, alta de 4,9% ante os US$ 1,731 bilhão do mesmo intervalo de 2012.
No comunicado, Smith disse esperar que, no ano fiscal de 2014, a produção doméstica de proteínas (frango, carne bovina, suína e de peru) cresça cerca de 1% em relação aos níveis de 2013. Há também a expectativa de um aumento no abastecimento de grãos no próximo ano, o que deve resultar em menores custos de produção.