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Mapa, Acav e Aurora reagem frente a acusação da China de coronavírus no frango brasileiro

O governo brasileiro não foi comunicado oficialmente sobre o caso. Segundo a OMS, não há comprovação científica de transmissão do vírus da COVID-19 a partir de alimentos ou embalagens de alimentos

Mapa, Acav e Aurora reagem frente a acusação da China de coronavírus no frango brasileiro

Na manhã da última quinta-feira (13/08), foi publicada nota no site do município de Shenzhen, província de Guangdong, com informações da autoridade sanitária local sobre uma suposta detecção de ácido nucleico do coronavírus na superfície de uma amostra de asa de frango congelada, oriunda de um lote importado do Brasil.

Diante disso o Ministério da Agricultura Pecuária e desenvolvimento emitiu uma nota oficial esclarecendo o assunto. Segundo a nota, ainda na noite do dia 12, após notícia veiculada na imprensa chinesa, o MAPA consultou a Administração-Geral de Aduanas da China – GACC buscando as informações oficiais que esclareçam as circunstâncias da suposta contaminação. “O MAPA ressalta que, segundo a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) e a Organização Mundial da Saúde (OMS), não há comprovação científica de transmissão do vírus da COVID-19 a partir de alimentos ou embalagens de alimentos congelados”

O governo local de Shenzhen, afirmou também na quinta-feira que o lote contaminado seria oriundo da Aurora Alimentos. A Associação Catarinense de Avicultura (ACAV) saiu em defesa do produto brasileiro. “O processo produtivo brasileiro, reconhecido internacionalmente, sempre levou em consideração o respeito às pessoas, aos animais e ao uso intensivo de técnicas e tecnologias que levam excelência em qualidade e segurança do alimento colocando assim o Estado de Santa Catarina e o Brasil no topo da cadeia de produção e exportação de aves.”, afirmou a Associação em nota.

A Acav também enfatizou que ss evidências científicas demonstram que inexiste a possibilidade de contaminação em produtos de origem alimentícia, em especial nas proteínas animais, necessitando assim um esclarecimento das autoridades competentes quanto às alegações trazidas. A OMS – Organização Mundial da Saúde reportou recentemente a impossibilidade de contaminação de produtos alimentícios por COVID, o que dá a segurança necessária para reafirmarmos a qualidade do produto brasileiro.

“O produto catarinense ao longo de mais de 40 anos de parceria e investimentos em pesquisa, sanidade e nutrição que envolvem o poder público e a iniciativa privada constantemente habilita o Estado de Santa Catarina em afirmar que o produto catarinense é seguro e de qualidade.”, finaliza a nota.

Diante dos acontecimentos, a Aurora Alimentos, também emitiu nota. A cooperativa esclareceu que trata-se, por ora, apenas de fato originário de notícia veiculada em imprensa local regional do país asiático, sem qualquer confirmação oficial por parte da autoridade pública nacional da China, e que aguardará um comunicado oficial. “Diante de tal insubsistência quanto ao ocorrido, a cooperativa signatária aguardará a devida manifestação por parte da autoridade pública competente, junto a qual esclarecerá os fatos e prestará as devidas informações a quem de direito.”

A nota também enfatiza que todas as medidas estabelecidas pelas autoridades públicas, relativas ao combate a pandemia, estão sendo integralmente seguidas e cumpridas, além da observância de um rigoroso protocolo individual, aprimorado continuamente, de cuidados com seus colaboradores e terceiros, o que tem sido constatado e confirmado pelas diversas fiscalizações dos entes públicos através das respectivas vigilâncias epidemiológicas.

A nota também diz que a cooperativa salienta também, que o seu processo produtivo, desde o campo até a indústria, atende e cumpre com todas as normas legais vigentes e exigências sanitárias, o que se traduz numa reconhecida segurança alimentar e na garantia da qualidade de seus produtos.